sábado, 16 de julho de 2011

Sou feliz, sim.

16/07/2011

Jorge Loeffler


Neste final de sábado cujo temperatura é de verão, evidencia forte de que teremos um abençoado “caldo” que irá cair sobre nós nas próximas horas. Ao meu filho que trabalha à noite e sobre uma motocicleta a fim de sustentar sua filha não deve ser nada agradável, mas sem essa bendita chuva que está chegando os nossos alimentos iriam custar bem mais.

Já a indústria do leite, os bandidos que envasam o leite e com isto enriquecem, estão propagando que o frio intenso prejudicou as pastagens e assim nos preparam o lombo para mais um aumento no valor do litro do leite. Já há leite leite chegando à casa dos dois reais.

Paguei faz pouco no Mercado Nacional R$ 1,65 por litro. Os produtores como sempre começam sua jornada bem antes do nascer do sol e não raras vezes entram noite adentro. Para eles não sábados, domingos e feriados. Este é o lado perverso do capitalismo.

Minha família foi no final dessa sexta-feira ao dentista em Tramandaí e esqueceu de abastecer nossa modesta condução. Hoje ao sair passei num Posto Petrobras na Avenida Paraguaçu, aqui perto de casa onde cobram 2,79 por litro de gasolina. Me pareceu muito caro e por isto coloquei apenas cinco reais no tanque, o suficiente pra chegar até a RS-407 que ali bem perto do Campo de Pouso, ainda em nossa cidade, onde o Posto de Combustível nos cobra somente C$ 2,59. Uma economia de 0,20 centavos por litro de gasolina. O que me intriga é que a gasolina para esses dois postos vem de Canoas, tem o mesmo custo de frete, algo em torno de três centavos por litro, então qual a razão de tal diferença no preço do litro? Só encontro uma explicação que é a ganância de alguns donos de postos. Como vivo com o que o estado me paga ao final de cada mês a título de aposentadoria e o meu dinheiro não é fêmea, ou seja, não dá cria, vou atrás um um preço que me seja conveniente.

Tão logo chegamos em casa comemos uma saborosa pizza com um delicioso café, daqueles que só a Frau sabe preparar.

A sobremesa foi deliciosa, diria maravilhosa. Como temos o privilégio de dispor de TV a Cabo e assisti a um documentário sobre o Estado Amapá. Como esse país é maravilhoso. Vi castanheiras descomunais. Vi todo o processo da coleta do coco, retirada da castanhas e o algo ainda melhor, vi uma indústria de biscoitos de castanha produzindo dentro da selva graças ao fato de que técnicos do Governo Federal levaram àquele gente humilde e simpática o cooperativismo. Foi uma sobremesa realmente deliciosa. Fico agora conversando com o meus botões e deles não recebo a reposta que desejo. Sabem o que perguntei a eles? Por que pessoas e não são poucas que aqui na praia tem TV a Cabo e ficam enchendo suas cabeças com essa abobrinhas da “Grobo' e outros lixos do mesmo naipe?

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