segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Futebol visto por outro ângulo.

28/12/2009


Esporte que deveria ter recebido em nosso país o nome de ludopedio, (Ludus,i = jogo em latim), pois assim era chamado o jogo com uma bola, jogado com os pés (Pes-dis em latim) lá na velha Roma faz mais de 2.000 anos. A bola em latim era chamada de Pila-ae. O nosso futebol deriva do inglês (foot=pé e ball=bola). É regido por 17 regras expressas no International Board. Mas para os que são ou foram do ramo da arbitragem, há mais uma regra, não escrita, que é o bom senso. Mas isto é outra história e dá quase um livro. Esse tal futebol movimenta montanhas de dinheiro pelo mundo. Difícil estimar quanto, tal o volume de dinheiro e interesses envolvidos. Cria ídolos e “reis”. Exemplo o tricordiano, pois natural de Três Corações/MG, Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido pelo vulgo ou alcunha de Pelé. Como jogador nada discuto, mas como homem me perdoem, é um patife. Ainda um moleque, jogando no Santos FC, serviu-se sexualmente de uma mulher humilde, pois domestica. Desta relação a mesma engravidou e criou sua filha sem nunca haver dito quem era o pai da mesma a terceiros. A filha já criada, estudou e inclusive foi vereadora na cidade de Santos. Já adulta buscou ter sua paternidade reconhecida. Procurado recusou-se a reconhecê-la. Ela deixou claro que não queria dinheiro. A ela então restou o caminho mais longo, o da Justiça. Depois de longo processo no qual foi forçado a um exame de DNA, exame que provou ser ele o pai da jovem, este ainda assim se recusou não só a reconhecê-la como também a recebê-la. Ela foi levada por uma enfermidade incurável, ainda jovem. Este cidadão e não posso negar a ele esse tratamento, mas como homem jamais irei reconhecê-lo, pois homem na verdadeira acepção da palavra jamais assim se comporta. Exemplo de homem é o chato e fanhoso Roberto Carlos, outro “Rei” neste país de idiotas e de uma imprensa vergonhosa. Este, porém é homem de verdade, pois toda vez que surge mais um candidato ao reconhecimento como filho, ele uma vez provado, assume a paternidade. Agora está por ser inaugurada uma estátua para outro ex-jogador que responde pela alcunha de Zico, cujo nome nem mesmo sei. Temos o Romário, que igualmente ganhou uma estátua, outro exemplo de falta de cérebro fora do campo, hoje pobre, pois perdeu tudo devido a sua falta de maturidade. Com mais de quarenta anos vai jogar ano vindouro num timezinho de segunda linha. Tivemos aqui outro exemplo, aquele que certa vez disse em entrevista em jogo da seleção nacional em São Paulo no intervalo do jogo, a um repórter que lhe perguntou como se sentia e ele lascou; “não sei é a primeira vez que estreio na seleção”. E não foi só isso. Ao final do jogo disse ao outro repórter “agradeço ao pessoal da Antártica pelas braminhas que me mandou”. Lembro que quando surgiu no futebol fez um bom contrato e a primeira coisa que fez foi comprar um Dodge Charger RT, então o mais gastador dos carros nacionais e o mais caro. Tivemos vários jogadores que não alcançaram tal fama, mas que estudaram e se fizeram na vida, como o Larri Pinto de Farias, o Elton Fensterseifer, o Gessi já falecido, o Milton Martins Kuelle, O Dr. Sócrates, médico. E muitos outros, muitos mesmo.
Mas o assunto não se encerra por aqui.
Há algo bem mais instigante que são os homens que dirigem o futebol. Você por certo está pensando por que digo isto, não é mesmo?
Pois não consigo entender como homens como médicos, advogados, engenheiros, empresários etc. deixam suas atividades laborais por dois ou mais anos para dirigirem clubes de futebol nas 24 horas do dia sem remuneração. Paixão compreendo, mas paixão não enche barriga de ninguém, não é mesmo? Confesso que não sei explicar tais comportamentos. Se alguém souber que se habilite.
Até a próxima se Deus assim o permitir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário