02/02/2010
Aqui na praia faz um dia extremamente quente. Soube pela manhã que o calor foi tão intenso nesta noite passada em Estrela que meu neto acordou várias vezes. Assistindo o noticiário na repetidora durante o almoço tive minha atenção voltada a fato ocorrido em Rio Grande onde milhares de pessoas acorreram a local onde há uma estátua de algo que dizem ser uma santa, seria nossa senhora dos navegantes e que na cultura afro recebe o nome de iemanjá. A crença neste país abençoado por Deus é livre. Há os que crêem em discos voadores e por aí vai. Mas naquele local havia quantidade indescritível de alimentos jogados junto a tal estátua. Basicamente doces. E foi a í que comecei a me indignar, pois há muita gente que não em a alimentação mínima necessária neste país. Noutros é bom nem falar, pois o Haiti enfrenta problemas terríveis, a fome grassa na África e igualmente em parte da Ásia. Mas fico por aqui. Como aceitar que alimentos sejam assim jogados fora? Como compreender a devoção destas massas por tais santos? Afinal de contas que disse que existem santos? O dito homo sapiens que para mim não passou do homo burrus, pois criou as religiões para tentar explicar a si próprio sua origem. E as religiões se tornaram verdadeiros impérios que hoje dominam o mundo. Uma delas, a de Roma, impera faz mais de 16 séculos, mas como não evoluiu, permanecendo no medievo e por isto penso esteja com seus dias contados. Se um ou dos séculos confesso que não sei. Aliás, nem mesmo sei por quanto tempo ainda haverá vida nesse planeta que me parece estar se aproximando de nova glaciação. Felizmente não mais estarei aqui para enfrentar tal mudança que as religiões irão definir como o fim do mundo ou dos tempos. Mas não se preocupem, pois a vida irá novamente florescer neste mesmo planeta como já ocorreu com os que nos antecederam. A pobreza de espírito e intelecto assim como da capacidade de contestar está arrastando este país ao completo caos, ao precipício E não falta muito. Pensem bem.
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