05/03/2010
Ontem à tarde saímos de nossa residência e tomados o rumo de Taquara e depois Rolante. Quando saímos de Santo Antonio da Patrulha ingressamos na rodovia RS-474 que num trecho de apenas 22 quilômetros nos levaria à rodovia RS-389 que liga Novo Hamburgo a Rolante. Havíamos rodado um bom trecho quando chegamos num local denominado de praça de pedágio. Nome interessante não? Ali paramos e visitei o sanitário, pois o diurético continuava fazendo seu efeito. Um sanitário como tantos outros, simples e limpo, apenas isto. Saindo do sanitário nos foram cobrados R$ 6,00 pelo uso do mesmo. Confesso que achei caríssimo, mas a viagem seguiu e ao chegarmos à RS-239 entramos à esquerda rumando para Taquara. Foram uns quatro quilômetros e desistimos, retornando então no rumo a Rolante. Por que desistimos? Desistimos, pois o governo do estado tomou aulas de como não conservar vias públicas com o prefeito de Xangri-Lá, Dr. BASSANI, o atual. Era uma cratera encostada noutra. Do ponto de encontro dessas das rodovias até Rolante já não havia crateras, apenas buracos enormes. Cumprido nosso objetivo retornamos de lá depois das 23 horas. Na ida observamos no tal pedágio instalações da polícia rodoviária ostensiva do estado, cuja porta estava aberta e havia duas viaturas ali estacionadas. No retorno ditas viaturas continuavam ali estacionadas e porta e janelas fechadas com as luzes apagadas. Por certo estavam dormindo e se houvesse algum roubo contra os ladrões, digo senhores da rodovia, seriam então acordados a fim de perseguir os bandidos. Bandidos? O seis reais pagos na ida até se justificam, pois além do sanitário pudemos observar algumas centenas de pés de maricás totalmente floridos, o que justificaria perfeitamente o valor cobrado. Mas na volta penso que não deveriam nos ter cobrado pelas razões que seguem: não usamos o sanitário e não mais observamos os maricás floridos já que era noite fechada e tínhamos que nos concentrar no asfalto alcançado pelos faróis por questão de segurança. Moral da história. Penso que tenhamos sido roubados, pois pagar R$ 12,00 para rodar 44 quilômetros numa rodovia construída pelo estado com o dinheiro de nossos tributos é abusivo, ainda mais se considerarmos que a obra quando do inicio da cobrança recém havia sido construída, não havendo a alegada necessidade de conservação imediata. E se comparado com o caso da rodovia expressa que liga nossa Capital a Osório, onde se paga R$ 7,00 para rodar numa rodovia segura por cerca de 100 quilômetros, aí fica claro que algo de muito estranho aconteceu nesse estado. E o pior de tudo é que esta governadora queria estender esses contratos lesivos aos nossos interesses por mais um bom tempo. É como disse faz poucos dias alguém numa roda de amigos aqui na praia, esse ano vai haver eleições. Penso que quem assim falou é um sujeito muito maldoso. Vocês concordam?
Lembro que quando foi submetida a recapeamento asfáltico a rodovia RS-115 que liga Taquara a Gramado com cerca de 40 quilômetros de extensão, foram duas as empresas contratadas; Sultepa e Brita Porto-Alegrense, Mineração e Construções. Ao final da obra surgiu nova empresa, Brita Rodovias que passou a cobrar pedágios. Já a rodovia RS-474 ligando Santo Antonio da Patrulha a rodovia RS-239 foi iniciada no governo Collares e entregue a uma construtora do Rio de Janeiro. Iniciado o governo Brito o contrato foi rescindido e chamada outra empreiteira. Ainda no governo Rigotto a Brita Rodovias colocou nela a tal praça de pedágios, mas não pode nos tomar dinheiro porque Rigotto não autorizou. No primeiro dia do atual governo começou a “cobrança”. Ouvi dizer que a Brita tem como principal acionista conhecido empresário ligado a partido político e ex-dirigente de clube de futebol. Como não tenho certeza disto omito o nome que ouvi. Será que o Bu$atto que abriu o bico não poderia nos dizer se verdade ou não, pois sendo ele ligado aos governos por certo é sabedor disto e de muito mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário