sábado, 31 de outubro de 2009

Xangri-Lá e os crimes ambientais.

31/10/2009

Não bastasse a situação do loteamento Playa Vista que está interditado por decisão da Justiça Federal, agora surge outro escândalo em nossa cidade. Faz cerca de dois anos que um “empreendedor” encaminhou à Prefeitura três avaliações dos chamados superlotes de Atlântida, avaliações que a mim Corretor de Imóveis pareceram absurdamente baixas. Igualmente dito cidadão encaminhou ao Prefeito documento manuscrito em que pedia lhe fossem vendidas cinco Alamedas e uma Rua naquela área.
O Prefeito que não pode ver dinheiro encaminhou ao Legislativo projeto de lei com tal propósito e como sempre ocorre o mesmo foi aprovado com cinco votos favoráveis. Importante observar que o parecer do procurador jurídico do legislativo à época, era em sentido contrário a tal pretensão, afirmando ele que Alamedas e Ruas são bens públicos inalienáveis e que se os edis aprovassem o projeto poderiam responder por improbidade administrativa. Tal pouco importou.
Feita a venda foi acertado entre o empreendedor e o Prefeito que o mesmo como contra partida faria a ampliação do cemitério municipal construindo gavetas, as quais custariam ao município o equivalente a 1,4 Cub por metro quadrado. Só isto de per si já demonstra a irresponsabilidade no trato da “res publica” em nossa cidade.
Os residentes no entorno do cemitério não gostaram da ideia e barraram tal absurdo, tendo inclusive recorrido ao poder judiciário.
Iniciado a implantação de tal loteamento, descobriu a PATRAM que as duas áreas demarcadas dentro do todo como sendo de preservação permanente (APP), demarcação feita pela FEPAM, haviam sido patroladas, exerceu sua obrigação e levou o caso à Procuradoria da República, resultado a interdição das obras de implantação de tal loteamento.
Faz algum tempo escrevi que aqui se vendia o público como se privado fosse e Prefeito dentro de sua “otoridade” e cultura, entendeu ter sido ofendido, resultado que o mesmo me processa criminalmente. Digo a você leitor que se necessário até posso parar na cadeia (pouco provável haja vista que a justiça não serve como instrumento de censura), pois a mesma foi feita exatamente para homens, mas jamais vão me impedir de levar a você tais fatos, pois gostem o Prefeito e os empreendedores, tive um pai que me ensinou que o caminho a ser seguido por um homem é o da retidão e verdade e delas não me afasto. E agora prefeito, o senhor vai me processar novamente ou mandar sua versão deste fato? Os espaços onde escrevo estão, como sempre estiveram à sua disposição e neste meu blog terei imenso prazer em postar sua contestação sobre mais este absurdo de sua vergonhosa administração.
Até a próxima se Deus assim o permitir.

Polícia Militar, um absurdo.

Esta praga que a ditadura nos legou precisa ser urgentemente removida da sociedade, transformando essas instituições em guardas civis ou guardas estaduais em uniforme, sem esta coisa ridícula e estúpida que é o militarismo dentro da instituição polícia. O homem de polícia deve ser treinado para pensar e agir. Já os milicos são treinados a obedecer a ordens, algo incompatível com a atividade de polícia, tão antiga quanto a civilização grega de onde vem. Hoje foi amplamente noticiado que 15 bandidos travestidos de policias militares assassinaram oito jovens no Paraná. Faz poucos dias um soldado e um capitãozinho roubaram uma vítima de assassinato no Rio de Janeiro e foram flagrados pelas câmaras de vigilância. Que esta praga seja exterminada para ontem se possível.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

E o circo continua sua rotina.

Liguei o televisor para buscar notícias agora durante o almoço. Ao passar por um canal de Porto Alegre percebi que o CIRCO cumpriu sua rotina, estando hoje em Bento Gonçalves. Lá estava o tal JA da repetidora. Interessante que a lógica determina que as notícias devam ser levados aos consumidores e quanto melhores forem, mais audiência provocam. Em decorrência da audiência é que as empresas jornalísticas faturam seus comercias. Esta é a lógica dentro do jornalismo. Só que os palhaços nesta edição do grande circo são o povo de Bento Gonçalves, infelizmente, pois gente trabalhadora e honesta e o esperto é a repetidora, pois a Prefeitura de lá deve ter enchido os bolsos dos espertos. Até quando isto vai continuar?

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Operação contra o tráfico de drogas prende 279 pessoas no Paraná.

Foram apreendidas mais de uma tonelada de drogas


A polícia do Paraná prendeu nesta segunda-feira, durante a Operação Paraná Contra as Drogas, 279 pessoas e apreendeu 1.283 quilos de maconha, 3,5 quilos de cocaína, 3,7 quilos de crack, 52 armas, veículos e celulares. No total, foram apreendidas mais de uma tonelada de drogas, entre maconha, cocaína e crack.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, foram cumpridos 566 mandados de busca e apreensão e de prisão. Só em Curitiba e região, 180 policiais cumpriram 58 mandados de prisão. Com os suspeitos, a polícia encontrou, além de drogas, vasos com pés de maconha, balanças de precisão, buchas de cocaína, espingarda calibre 22, munições e camisa com a inscrição Polícia Civil. No interior, a operação ficou concentrada em Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Telemâco Borba, Ponta Grossa, Umuarama e Guarapuava.

Balanço divulgado pela Denarc mostra que, nos últimos dois anos, foram apreendidos no Paraná cerca de 19 toneladas de maconha, 333 quilos de crack, 324,5 quilos de cocaína, 185 quilos de pasta base de cocaína, 42 quilos de haxixe, 927 comprimidos de ecstasy, 600 frascos de lança-perfume e 1.050 comprimidos de metanfetamina e material químico para produção de mais 30 mil comprimidos. Somadas, as apreensões, somam cerca de 20 toneladas. Ao todo, 1.180 policiais participaram da operação.

Fonte: AgenciaBrasil

Diz o blogueiro – belíssimo trabalho do DENARC da Polícia Judiciária do Paraná. Impressiona o volume de drogas apreendidas por aquele departamento nos últimos dois anos. E lendo esta matéria lembrei-me da atividade cômica protagonizada semana passada pelo MP e a força pública de nosso estado que desviou 700 policiais do policiamento ostensivo para obter resultados pífios, vexatórios mesmo. Espero que tenham aprendido a lição, pois investigar crimes é neste estado atribuição constitucional da Polícia Judiciária e ponto final.

Polícia Judiciária investiga quadrilha comandada de dentro de presídios.

26/10/2009

por Jorge Loeffler

As orações a seguir copiei de um jornalão da repetidora em sua edição de hoje, pois estava sobre minha mesa.
“Polícia investiga quadrilha suspeita de comandar o tráfico de dentro dos presídios gaúchos. Operação mobiliza 95 policiais na Zona Norte e Região Metropolitana.”
O que fica evidente que quando investigação policial é conduzia por quem realmente está habilitado técnica e legalmente a efetuar tal atividade, emprega reduzido efetivo sem, no entanto desviar elementos da força pública por 11 meses de sua atividade fim, assim como não necessita de mais de 90 Mandados de Busca e Apreensão como ocorreu com a tal operação denominada de A GRANDE FAMÍLIA, levada a efeito pelo Ministério Público Estadual desviado durante praticamente um ano inteiro servidores da força pública estadual e deixando assim os contribuintes sem o policiamento ostensivo ou de quarteirão, como queriam. Por falar na GRANDE FAMÍLIA, esta fez jus ao nome, pois lembrou muito aquele programa humorístico da Vênus platinada, que de qualidade duvidosa por sinal. Houve um grande gasto de recursos públicos durante um ano para resultar no fracasso que todos vimos. Estranho tal conduta do MP, pois há uma Ementa emanada do TJ/RS dizendo de forma bem clara que mandados de busca e apreensão são nulos quando praticados pela policia ostensiva, já que não é sua destinação constitucional é outra. Isto infelizmente vem ocorrendo por termos um desgoverno nunca imaginado ou visto em nosso estado, em que a secretaria de segurança tem à sua frente um general de pijama eu não passa de uma figura decorativa apenas para pegar o seu no tesouro do Estado ao final do mês, pois o Deputado Estadual Dionilso Marcon já disse de forma direta e bem clara que lá quem manda é um brigadiano aposentado. Permita Deus que ano vindouro o povo deste estado que se diz o mais politizado deste país, do que duvido muito, tenha o bom senso de dizer a esta senhora que a mesma não merece um único voto, pois durante sua gestão vimos uma série de escândalos políticos nunca vistos na história deste estado.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

CNBB diz que Cristo não fez alianças com fariseus e ironiza declaração de Lula

O secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Dimas Lara Barbosa, rebateu a declaração do presidente bolivariano Lula sobre a necessidade de fazer alianças.

Dom Dimas disse que, apesar de Judas ser um dos discípulos de Cristo, Jesus não fazia alianças com “fariseus”. O representante da CNBB ainda ironizou a declaração do presidente: “Para governar o Brasil? Estamos tão mal assim? Queria dizer que, sem dúvida Judas foi discípulo de Cristo, mas Cristo conhece o coração das pessoas e reconhece a liberdade de cada um. Cristo não fez alianças com fariseus. Pelo contrário, teve palavras duras para com eles. Deus conhece o coração das pessoas”.

Fonte: www.videversus.com.br

Diz o blogueiro – CNBB? Isto não existe, pois não é pessoa jurídica e nem mesmo tributos paga. Não é assim que tratam o MST? Devemos ainda considerar que essa gente vive da exploração da fé. E mais, sendo nosso país um estado laico, que calem a boca, pois são uma instituição podre faz séculos. Eles vendiam a indulgência para poder pagar ao Michelangelo a pintura dos afrescos na Capela Sistina. Vendiam o chapéu do cardinalato e com isto os Bórgia chegaram a tal quando todos sabem quem foi esta “ilustre” família italiana. Estão vendendo templos nos Estados unidos, pois lá estão cada vez mais desacreditados. E mais, faz poucos dias em Delaware, Estados Unidos, uma diocese pediu falência a fim de não indenizar pais de meninos violentados sexualmente por seus funcionários, os padres. Vejam bem que lá eles até falência requerem, pois lá eles não têm as benesses que o estado brasileiro lhes concede. Não faz muito tempo Herr Ratzinger, o poderoso, por decreto extinguiu o LIMBO. Só que ainda não definiram qual o destino dado a dezenas de milhões de almas de pequenas criaturas que lá estariam por não terem recebido a bênção do batismo. E aqui deixo uma interrogação: essas almas ascenderam ao reino dos céus ou por força da gravidade caíram direto no ínferno?

“A Grande Família”.

Nesta quinta-feira com muito barulho o Ministério Público depois de obter junto a Juízes de Direito 90 (noventa) Mandados de Busca e Apreensão e 12 (doze) Mandados de Prisão, colocou 700 homens do policiamento ostensivo em evidente e absurdo desvio de função na execução dos referidos mandados. Para as 8h30min já haviam marcado uma entrevista coletiva da Academia da polícia ostensiva. Foram 11(onze) meses de investigações. Um jornalão da repetidora veiculou em sua edição digital diversas vezes ao longo do dia essa dita operação. Só que no referido jornalão era divulgado que a polícia ostensiva em parceria com o MP efetuava tal trabalho, o que é uma evidente distorção dos fatos, pois à frente obviamente estava o Ministério Público já que membros da polícia ostensiva em hipótese alguma podem requerer tais mandados por serem meros agentes da autoridade policial que é o Delegado de Polícia.
Mas o mais grave de tudo é que está claro que durante longos 11 (meses) o Ministério Público esteve à testa de uma investigação que não é a sua atividade primeira, retirando servidores do estado lotados na polícia ostensiva a fim de realizar tal trabalho. Isto demonstra o desgoverno em que estamos, pois se houvesse um secretário de segurança e não este general de pijama que lá está apenas penso para receber seus subsídios no fim do mês, isto não estaria ocorrendo, pois há duas polícias no estado com funções bem definidas. Uma a Polícia Ostensiva, fardada, que tem como atribuição o policiamento preventivo-ostensivo, ou seja, a presença de elementos em uniforme a fim de constranger os bandidos, dando aos cidadãos a tranquilidade para tocarem suas vidas. A outra polícia é a Polícia Judiciária, esta com a atribuição de investigar crimes ocorridos, identificando seus autores e encaminhando ao Poder Judiciário os Inquéritos Policiais.
Depois de todo esse barulho, digo, movimentação houve o seguinte resultado: 305 pedras de crack, 470,55 gramas em buchas de cocaína, 1.230 gramas; Entre as armas apreendidas estão seis revólveres calibre 38, uma espingarda de pressão, uma garrucha calibre 32, uma espingarda calibre 12 e uma pistola Bersa desmontada 19 prisões. Lembro ainda que foi ressalto que houve a apreensão de alguns cartuchos de munição de uso exclusivo das Forças Armadas, idêntica à munição empregada para a derrubada de helicóptero da polícia ostensiva do Rio de Janeiro semana passada. Isto é uma demonstração do esforço deste jornalão ou jornaleco, sei lá, para promover essa demonstração de desperdício do dinheiro do contribuinte, pois ao cabo de onze meses de investigações e com mais de uma centena de mandados, os resultados apresentados são pífios, a ponto de fazer corar essa gente se tivesse vergonha na cara. O nome dado a tal atividade. A GRANDE FAMÍLIA, penso tenho sido muito bem escolhido, pois teve a mesma cara daquele programa humorístico da Globo, aqui exibido pela repetidora. Um pouco mais de respeito com a Inteligência dos leitores e deixem a investigação para está habilitado a fazê-la e que sempre a faz com resultados altamente positivos, voltem os Promotores aos seus gabinetes onde sei terem muito trabalho e a polícia ostensiva às ruas onde é seu verdadeiro lugar.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Grande atividade contra tráfico.

O ministério Público hoje deflagrou uma atividade para prender traficantes. Faz meses que vinha investigando atividades de grandes quadrilhas. E para tal vinha e vem desviando efetivos da polícia ostensiva, algo vergonhoso. Só hoje são 700 os servidores da polícia ostensiva que estão em atividade coordenada pelo MP. E com isto você que paga tributos está ainda mais exposto à bandidagem. Entendo tal atividade de parte do MP como uma irresponsabilidade, pois se sabedores de alguma atividade de tráfico que passem ao DENARC que fará a investigação assim como as eventuais prisões.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Quando um Prefeito mente.

21/10/2009

por Jorge Loeffler


Semana passada assisti entrevista feita pelo jornalista Dilfâner Bentes no canal 20 da Net com o prefeito de Xangri-Lá. Ali era afirmado que todo o asfalto necessário à correção das crateras que tomam conta da cidade desde março passado e que crescem a olhos vistos estava comprado e armazenado para ser colocado somente quando houvesse tempo seco, absolutamente seco. Faz muito tempo que não chove estando tudo muito bem seco e o asfalto não é colocado e não o será amanhã e nem e nem semana vindoura por que o prefeito mentiu de forma descarada ao canal 20. Ele está licitando a compra de asfalto da seguinte maneira: asfalto frio, 1.000 sacos com 25 quilos cada um, a ser procedida no dia 10/1102009 e mais 200 toneladas de asfalto quente a ser processada no dia 06/11/2009. As duas licitações estão para quem queira ver na página da Prefeitura, cujo URL é: www.xangrila.rs.gov.br
Se a memória não me trai já foram adquiridos três veículos de passeio este ano e todos luxuosos. Estes veículos assim como os nossos estão sendo demolidos nas crateras que tomaram conta da Avenida Paraguaçu, nossa única via de trânsito de um extremo ao outro do município, pois como não temos Plano Viário na cidade ou por que eles não querem ou porque não tendo foi decidido que as demais vias de circulação no sentido norte/sul ou sul/norte seriam fechadas por beneficiar empreendedores. Lembro à assessoria de Imprensa da Prefeitura que este espaço está à disposição da mesma para eventual contestação.
Até a próxima se Deus assim permitir

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Em 2009, Lula ficou 46% dos dias longe de Brasília

20.10.09

Deu em O Globo Em 2009, 46% dos dias longe de Brasília Até agora, Lula já passou 136 dias viajando pelo país e exterior; Dilma costuma acompanhá-lo

De Luiza Damé e Chico de Gois:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou mais uma semana com agenda fora do gabinete em Brasília. E foi seguido pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República em 2010, que, desde a alta médica, no fim de setembro, tem incrementado os compromissos Brasil afora.

Em 292 dias deste ano, incluindo sábados e domingos, Lula ficou 136 longe de Brasília, o que corresponde a 46% de seu tempo. Foram 67 dias no exterior e outros 69 em viagens pelo país.

Desde o dia 25 de setembro, quando os médicos do Hospital Sírio-Libanês a liberaram do tratamento contra o câncer linfático, até ontem, Dilma ficou dez dias fora de Brasília.

A ministra adotou um ritmo semelhante ao do presidente. Na maioria das vezes se junta à comitiva presidencial, como na semana passada na visita às obras de transposição e revitalização do Rio São Francisco; em outros, ela parte para agenda própria, como ontem em Araraquara e São Carlos, no interior de São Paulo, quando se reuniu com prefeitos da região.

Hoje, Lula e Dilma retornarão às atividades em Brasília e deverão participar da posse do ministro José Múcio Monteiro no Tribunal de Contas da União (TCU). Mas, na tarde de amanhã, os dois já estarão em Ouro Preto, onde será lançado o chamado “PAC das cidades históricas”.

A dupla ainda terá compromisso em Belo Horizonte à noite e, na quinta-feira, em Governador Valadares, Uberlândia e Uberaba. Em todos, inauguração e visita a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), comandado por Dilma. Leia mais em O GloboFonte: Noblat

Fonte: www.camera2.com.br

Diz o blogueiro – alguns setores de nossa imprensa tem comportamento no mínimo curioso, pois os preocupa onde o Presidente vai e quanto tempo permanece fora de Brasília. Ao que sei a Presidência é uma instituição e não um simples prédio em concreto. Assim sendo e considerando ser a mesma de todos os brasileiros, o andar da mesma pelo país entendo algo absolutamente natural. Quanto a movimentação da Presidência da República ao exterior igualmente me parece algo mais do que natural e lembro que já faz algum tempo li no Financial Times forte crítica contra o moderno Hilter, digo George Bush, em que dizia aquela publicção que o mesmo fazia guerra no Iraque descuidando do quintal e que Lula negociava direto com países da Ásia e Oriente Médio. Pois graças a esta atitude que nos libertou da intermediação dos Estados Unidos no comércio internacional eé que não nos tornamos reféns dos americanos nesta crise que detonou a economia deles, pois se assim não fosse o tsunami que os desvastou igualmente nos teria atingido. Felizmente Lula estava certo ao viajar e ao afirmar que tudo não passaria de uma marolinha. Os que o criticaram quebraram a cara mesmo.

Mais um roubo a banco no interior.

Ontem roubaram uma agência bancária em Anta Gorda. Mais uma vez não havia o policiamento preventivo ostensivo, atribuição exclusiva da polícia ostensiva do estado, ou este foi ineficiente a ponto de permitir aos bandidos ousarem tal roubo. Consumado o roubo cessa de vez a atividade da polícia ostensiva, passando o caso à esfera da Polícia Judiciária que através da Delegacia de Roubos a Bancos então entra em ação buscando identificar os autores e os prendendo. Como não há neste estado um governo e nem mesmo um secretário de segurança, pois este que lá está não fede e nem cheira, a polícia ostensiva arma todo um circo encima do fato e com isto pela ingenuidade dos meios de comunicação faz enorme marketing sem precisar comprar espaço nos mesmos. E quando assim procedem retiram servidores do estado do policiamento ostensivo em outros pontos. É uma vergonha o que vem acontecendo e penso que a Associação dos Delegados de Polícia que são as únicas autoridades policiais no estado deveria de uma vez por todas tomar uma atitude e dizer publicamente isto que estou aqui a denunciar. “A unha deles está crescendo demais, é hora de ser cortada.”

O que sei sobre o caso das Mãos Amarradas.

18/10/2009

por Jorge Loeffler

Em 1965, com vinte e um anos, decidi submeter-me a um concurso público, ingressando na então Escola de Polícia. Enfrentei o curso de formação de Inspetores e Escrivães. Aquela foi uma das melhores, senão a melhor turma da Escola. Lembro de alguns colegas de curso como do Joaci Casagrande Paulo, hoje psiquiatra, do Jorge Anselmo Barrios, Procurador da República aposentado, do Julio Cezar Coitinho, Juiz de Direito aposentado, do Luiz Carlos Celi Garcia, hoje cirurgião plástico bem sucedido em Caxias do Sul, do Arnaldo Buede Sleimon, desembargador em nosso TJ ainda em atividade, do Edemar Mainardi, engenheiro ferroviário aposentado.
Belíssima turma. Havia muitos outros que foram muito bem sucedidos e cujos nomes no momento não recordo, pois nossa turma era composta de cerca de 150 alunos Terminado o curso, em meados de 1966, fui lotado na Delegacia de Polícia de Bom Jesus. Meu único irmão consangüíneo, o Henrique que trabalhava na REFAP, refinaria da Petrobrás em Canoas, foi removido para a refinaria de Araucária no Paraná que estava por inaugurar. Nossos pais já com 60 anos, o que na época era considerado velhice, ficaram sozinhos. Tínhamos um vizinho, Escrivão de Polícia e redator no Correio do Povo. Seu nome Luiz Carlos Costa, já falecido e que se aposentou como Delegado de Polícia.
O Costa, um excelente vizinho, e por sua condição de jornalista conseguiu junto a então Chefia de Polícia meu retorno à Capital, mas a lotação conseguida seria no DOPS. Não me restou alternativa. Ali me apresentei dia primeiro de agosto de 1966 e permaneci até o final daquele ano. Fui lotado no plantão.
Havia lá uma escala de sobreaviso, ou seja, durante a folga ficávamos sempre a disposição para eventual substituição de algum colega. Pois no dia 13 daquele mês, no final da tarde, fui buscado em casa tendo em vista que o Escrivão de Polícia Laurentino Scomazzon adoecera. Mal havia chegado lá chegou o Delegado Enir Barcelos da Silva, irmão de um oficial do Exército e que se comportava com se fosse militar. Mandão como ele só.
Chegara ele trazendo um jovem casal. Eram namorados. Reconheci a ele como sendo vizinho no meu bairro, era o Edgar Pernau, filho do senhor Henrique Pernau, gerente de Lojas Renner. O crime do Edgar e sua acompanhante fora ter participado de um leve acidente com danos matérias com a viatura discreta usada pelo Delegado Enir. Tão somente por isto foram conduzidos ao plantão do DOPS.
Meu Deus o que ocorrera neste país para chegarmos a tamanha barbaridade? Enquanto os dois ali estavam, um colega lotado há mais tempo naquele Departamento trouxe da cela um sujeito de altura média, com feições típicas de nordestino. Ele trajava uma calça de nycron preta, sapatos sociais pretos, camisa volta ao mundo, branca, com as mangas arregaçadas, Sob um dos braços tinha uma caixa de sapatos com objetos de higiene e outros pessoais.
Ele me pareceu nervoso. Em poucos momentos foi liberado e recebi de um veterano a ordem de não me aproximar da janela. Descumpri tal determinação e vi que o preso cuja identidade ainda não conhecia, depois de sair da porta lateral do prédio (Avenida Ipiranga), rumou até a Rua da Azenha e então tomou o rumo do centro, mas ainda sobre a ponte da Azenha foi apanhado por dois homens que trajavam gabardines e colocado num automóvel Renault Gordini.
Depois fiquei sabendo que sua soltura fora registrada em livro próprio como tendo ocorrido ao meio dia. Não mais o vi. Na noite do dia 23, ou seja, dez dias depois surgiu a notícia de que haviam encontrado corpo de um preso político boiando no Guaíba. No dia seguinte, ou seja, 24 de agosto fomos, eu e o Régis ao antigo necrotério (fundos da Santa Casa). Lá chegando reconheci o cadáver como sendo daquele preso liberado ao anoitecer do dia 13.
O colega que me acompanhou era o Dionísio Régis Torres Medeiros, Guarda Civil e cedido ao DOPS. Alguns dias depois nos encontramos na escada do prédio e ele feliz da vida me disse que iria para Rio Grande, se livrando daquilo ali. Ele fora campeão de pugilismo quando no Exército. Lembro ter dito a ele que tomasse cuidado, pois Rio Grande era um porto marítimo e, portanto sempre perigoso. Ali nos despedimos e ele disse-me que sabia se cuidar.
Alguns dias depois fiquei sabendo que no mesmo dia em que chegara a Rio Grande ele se envolveu numa briga no porto e o dono do bar o matou com um tiro na cabeça. Esta foi a versão do fato que chegou ao meu conhecimento, porém se verdadeira ou não, confesso que não sei. Naquele período negro e lamentável de nossa história recente morrer ou desaparecer não era algo tão difícil assim.
Uma coincidência me despertou a atenção. É que na manhã do dia 24 de agosto, algumas horas depois da “descoberta” do corpo no Guaíba, desembarcava de um ônibus na Rodoviária, a senhora Elizabete Chalupe Soares, esposa da vítima, vinda do Rio de Janeiro. Lembro quão difícil foi esta situação. Anos mais tarde um advogado desqualificado de nome Aldrovando de Oliveira Micelli decidiu escrever um livro no qual afirmava terem sido matadores do sargento os Comissários João Ribeiro e Jorge Pinto Loeffler.
Num determinado dia cheguei a Área Judiciária para trabalhar e um dos Escrivães que compunham nossa equipe me mostrou o Correio do Povo com a matéria sobre o tal livro. Aquelas 24 horas custaram muito a passar. No dia seguinte rumei cedo para Cidreira onde minha esposa e filhos, todos pequenos, me aguardavam. A Cíntia era a mais velha deles e tinha seis anos. Hoje ela tem 36 anos, logo isto ocorreu faz trinta anos.
Até mesmo foram à porta da casa do meu irmão em Curitiba perguntar para minha cunhada se o assassino era parente deles. Hoje tenho 65 anos e ainda não me considero velho o bastante, mas longe estou de ser jovem. Muito tenho refletido e sempre me lembro do Scomazzon que nem mesmo lá estava quando da saída da vítima e sempre constou como sendo um dos envolvidos nesta morte covarde. Até mesmo circularam as versões de que teria sido um “caldo”.
Conversa fiada, ele foi mesmo afogado, pois para o tal caldo não é necessário um rio inteiro. Versão infantil mesmo. Circulou naquela época o rumor de que ele havia sido morto para vingar uma surra aplicada por companheiros dele num major do Exército ligado a repressão. Ao lado da Delegacia de Polícia do Oitavo Distrito residia um sargento do Exército que chegou a major durante a repressão política, era o senhor Darci Paiva Soares. Seu filho, o Carlinhos acabou “trabalhando” no DOI-CODI por influência do pai e sempre contava suas façanhas, isto já anos depois, quando eu trabalhei no plantão daquele distrito.
Não sei onde anda o Scomazzon que fora meu vizinho na Chácara das Pedras. Lembro que tinha duas filhas. Sua esposa era professora e amiga da minha. Não sei se ele ainda vive. Espero que sim e que tome conhecimento deste meu desabafo que lhe faz justiça, pois além do sargento ele é outra vítima.
Sei que este texto poderá me causar algumas incompreensões, mas nesta quadra da vida, isto a mim pouco importa. Me importa sim que matar alguém por determinação e num regime ditatorial é algo inconcebível a alguém como eu que tive uma família que muito bem soube me educar.
Lembro do que o meu pai me contava sobre como enfrentou uma rejeição estúpida depois da guerra, tendo sido naturalizado ainda em 1927, pois foi considerado quinta coluna vez que mandava daqui, via Cruz Vermelha, para suas irmãs e sua cunhada café, açúcar e roupas. Meu tio que morreu faz alguns anos em Munique, era então prisioneiro dos ingleses em Bari, no sul da Itália, onde permaneceu até fins de 1947. Num salto foi atingido ainda no ar por fogo inglês e sofreu fratura numa das pernas. Tio Edmund acabou se familiarizando com aquela cidade e depois da guerra passou a veranear lá.
PS. A noite deste domingo, depois de ter encerrado este texto soube do telefone do Scomazzon e conversei com ele. Está com mais de setenta anos e bem de saúde.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Insegurança Pública

por Jorge Loeffler

Nosso estado está entregue à bandidagem, no mais amplo sentido do termo. Está na edição digital de um jornal da repetidora que foi arrombado um banco neste final de semana em plena Avenida Carlos Gomes, em nossa Capital. O fato chegou ao conhecimento do DEIC, departamento da Policia Judiciária, somente nesta manhã quando funcionários chegaram para trabalhar e constataram a anormalidade. Diz também a referida matéria que os bandidos “fugiram” sem levar nada. De onde saiu tal conclusão se nem mesmo se sabe quando no final de semana o fato ocorreu? Fugir pressupõe ser visto ou perseguido, mas vamos deixar para lá, pois de jornalão está passando a jornaleco. Eles pensam serem os tais. Para o azar deles os leitores não são aqueles idiotas que eles supõem. Eles ainda não foram contagiados por aquele verbo que os membros da polícia ostensiva, do maior ao menor, gostam de empregar que é o verbo fugar. Este é um pouco mais complicado vez que tem dois sentidos. O de afugentar e ninguém afugenta a si próprio ou o sentido de compor determinado tipo ou forma de música.
Igualmente está se matando como nunca em nosso estado e em nossa Capital a situação se torna alarmante. E aí uma pergunta se impõe, onde está a polícia ostensiva? Cuidando da residência particular de dona Yeda e fazendo política como nunca, assim como fazendo POLÍCIA POLÍTICA. Fazem tudo menos aquilo para o que existem e são pagos, soldados de forma miserável e coronéis com salários entre 10 e 20 mil reais por mês. E são centenas esses privilegiados.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A polícia ostensiva “descobriu” fábrica de caça níqueis.

Esta matéria está num jornal da Capital de nosso estado. Ocorre que não houve a dita descoberta, pois havia desvio de policiais dessa instituição que tem a obrigação de prestar policiamento ostensivo aos que pagam altos tributos, mas eles desde SETEMBRO estavam brincando de ser Polícia Judiciária e “investigando” tal fábrica. Se houvesse um governo de verdade em nosso estado e um secretário que não este que não tem utilidade alguma até por que quem manda lá e um brigadiano aposentado, por certo esses irresponsáveis estariam fazendo policiamento da cidade de Caxias do Sul, uma das mais violentas do estado. Eles fazem política o tempo todo e inclusive POLÍCIA POLÍTICA para dona Yeda, algo que não está contido na Constituição. Quando servidores do estado atropelam o mandamento constitucional é porque estão a cometer crime e lugar de criminosos é na cadeia, ou não?

Mais mancadas na repetidora

Três no Jornal do Almoço
- Juca de Oliveira virou Juca Chaves.
- Juca de Oliveira escuta o Jayme Copstein na Rádio Gaúcha.
- “A Rádio Farroupilha promove um show na Redenção...”. E conclui a pérola: “A entrada é franca”.
Triplo tóing!!
Pois clipei isto no www.previdi.com.br do meu amigo José Luiz Prévidi, edição de hoje.
Eu mesmo assisti ao vivo mais essa da tão “querida” repetidora. Eles levam pau a todo o momento e não é de graça, mas se acham os donos da bola. E são mesmo, só que a bola deles está murchando cada vez mais, mas temos a Record que está crescendo e logo, logo, vai colocá-los no lugar que eles merecem. Quem viver verá!

Promotor Público pensa ser Delegado de Polícia

Um membro do MPE em Cruz Alta conduziu uma “investigação” contra uma possível quadrilha de clonagem de veículos automotores usando 200 servidores do policiamento ostensivo, os quais foram desviados de sua finalidade sabe-se lá por quanto tempo. Importante frisar que MBA cumpridos pela polícia ostensiva são nulos em juízo conforme Ementa do TJ/RS existente já faz alguns meses. Isto beira a irresponsabilidade e é uma das razões do desaparecimento do policiamento ostensivo pelo qual pagamos tributos, sendo, pois esta a nova maneira de desgovernar de dona Yeda e seu secretário de segurança “ghost”.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Relato de viagem

Fomos na terça-feira a Estrela visitar nossos netos. Lá permanecemos na terça e na quarta-feira quando então retornamos. Quanto fomos, segundo os meios de comunicação haviam amplamente noticiado se desenrolava a tal operação Centauro da polícia ostensiva do estado que ainda segundo o que fora veiculado abrangeria todas as rodovias circunscritas ao inútil DAER. Transitamos na RS-389, a Estrada do Mar e depois na RS-118 desde a Free-Way até a BR-116 e não vimos movimento algum decorrente da tão decantada “operação”. Nada havia, nem mesmo a presença da polícia ostensiva rodoviária do estado. Assim sendo sou forçado a concluir que mais uma vez nos venderam algo que não houve o que tem sido feito com certa freqüência especialmente neste governo em que segurança não há, mas há sim atividades de policia política executadas pela polícia ostensiva. Em Lajeado estive na Sessão do Poder Legislativo e conversando com uma das assessorias de bancadas daquela casa legislativa soube que todos os sistemas de comunicação virtual (email e MSN) estão sendo monitorados, ou seja, estão sob vigilância, o que vale dizer que a constituição lá é ignorada. Circulando naquelas duas cidades pude observar que as ruas são limpas e especialmente muito bem cuidadas em sua pavimentação, ao contrário do que se observa aqui em Xangri-Lá em que a administração faz tudo, menos o fundamental, o necessário. Que o digam os que aqui vivem e vivem levando seus veículos às oficinas para reparos em suspensão e pneumáticos. Quando será que o povo vai aprender a votar. Digo votar com consciência e não por uma cesta básica ou a promessa de emprego no poder executivo e também no legislativo? Quando do retorno em determinado ponto da RS-118 o trânsito passou a se movimentar de maneira extremante lenta e logo adiante percebi que uma carroça havia trancado a circulação numa das pontes da rodovia. Como podem a polícia ostensiva rodoviária do estado e o Daer permitirem esse tipo de veículo medieval circulando em rodovia?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Mais uma na repetidora

Durante a apresentação da edição de hoje do Jornal do Almoço na repetidora, a funcionária Ranzolin falando sobre problemas em imóveis disse que determinado imóvel apresentava “rachamento”. Fica aqui o registro. Até estou pensando em criar um blog apenas para dar nos dedos deles toda vez que disserem ou escreverem besteiras, o que por lá não é tão raro assim.

Latrocínio e policiamento ostensivo

Na noite passada mais um taxista foi vítima de latrocínio. Durante a madrugada a polícia mais política do que ostensiva de dona Yeda se concentrou nas proximidades da tão polêmica residência da governadora. Temiam eles o óbvio, um buzinaço, o que de fato fizeram quando então foram convidados para uma conversa no quartel da polícia onde lhes foram feitas promessas, as famosas tertúlias flácidas para dormitar bovinos. Dificilmente serão levadas a efeito, pois o que eles mais fazem é enrolar o contribuinte. Lamentável, mas esta é a polícia ostensiva que temos.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Xangri-Lá, onde sobra dinheiro

13/10/2009

Jorge Loeffler



Nossa Prefeitura tem contrato com emissora de rádio no valor mensal de R$ 6.700,00 (seis mil e setecentos reais), o que dá um custo total contratado de R$ 73.700,00(setenta e três mil e setecentos reais). O Legislativo tem contrato com a mesma emissora ao custo mensal de R$ 3.200,00(três mil e duzentos reais) e um valor total de R$ 28.800,00 (vinte e oito mil e oitocentos reais). Somados os dois contratos, nossa cidade gasta R$ 102.500,00 (cento e dois mil e quinhentos reais). Tendo isto como base e sabendo que rádio e jornal pagam péssimos salários com pouquíssimas exceções me atrevo dizer que nós pagamos a folha da emissora. Bom negócio, não? E faço a você leitor uma pergunta, qual seja? Uma administração se dinâmica gera necessariamente notícias como é o caso da Prefeitura de Balneário Pinhal cuja assessoria de imprensa me remete diariamente incontáveis matérias e assim sendo por eu comprar espaço radiofônico? Emissoras de rádio e televisão não vivem sem matérias a divulgar e quanto mais matérias divulguem mais patrocínios lhes surgem, não é mesmo? E para finalizar deixo aqui uma pergunta. Quem respondê-la primeiro terá um jantar pago por mim com incontida satisfação. A emissora de Santo Antônio da Patrulha, rádio Itapuí, uma das emissoras convidadas ao certame licitatório, alguém de vocês consegue sintonizar aqui em Xangri-Lá? Habilitem-se, por favor.
Até a próxima se Deus assim o permitir.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Mais uma de deputado estadual

Jorge Loeffler

Faz alguns dias reproduzi aqui no site matéria segundo a qual o Deputado Estadual Alexandre Postal estaria sob investigação do Ministério Público Especial de Contas, órgão do MPE que trabalha junto ao TCE. Nesta manhã ao abrir o site me deparei com comentário de leitor que lá está postado cujo teor é o seguinte:

“O deputado e o irmão enriqueceram rápida e visivelmente durante a gestão do deputado na Secretaria do Transporte. Apartamentos, terras, e visíveis sinais de riqueza vestiram o patrimônio e as pessoas dos Postal. O não eleito a prefeito detém uma diretoria do Banrisul (logo lá??)e o deputado só andava de carona de helicóptero de conhecido empreiteiro e concessionário de rodovia do RS e natural de Guaporé.Era uma vergonha aqui na cidade. São conhecidos como os “pardais faturadores”.”

Confesso a você leitor que fiquei curioso e fui buscar saber mais junto a uma das minhas fontes. Fui então informado que o bom amigo do deputado seria uma construtora de estradas e dona de pedágio, e cujo proprietário é natural do mesmo município do deputado, a Construtora de Rodovias Toniollo Busnello.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

AS REFORMAS DA CASA

Ruy Gessinger

Leiamos, primeiro, parte da nota do Governo.

1. É totalmente legal a aquisição de bens e serviços necessários à habitabilidade do local onde o governante reside.

2. Os bens adquiridos tiveram processo de compra e pagamento aprovados pela CAGE, e estão devidamente registrados no patrimônio público, com termo de responsabilidade.

3. No final do mandato, o governante tem que restituir os bens ao Estado ou indenizar pelo valor da compra, portanto sem nenhum prejuízo ao erário público.
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Retrocedamos, agora, uns 2.500 anos e ouçamos os sábios:
NON OMNE QUOD LICET, HONESTUM EST.
( nem tudo o que é permitido é honesto).

Vamos a Welzel, Wessels, Radbruch e outros menos votados: o Direito não se cinge à lei e até o Direito pode ser injusto.
Nem precisamos ler nossa Constituição, mas está aí dito que o que é Público tem de ser gerido com probidade, impessoalidade e sempre visando ao bem geral. Isso, em termos didáticos.

Agora uma pergunta.
Você, um dos meus três leitores diários:
a) usaria dinheiro público para reformas em sua casa particular, quando nós, o povo, temos um palácio com ala residencial para nosso gestor morar ?

b) se você fosse dono de uma empresa seria essa a gestão que faria se o dinheiro saísse de seu bolso?

C) você contrataria um gerente que pegasse dinheiro da caixa da empresa, sabidamente em crise, para reformar a própria habitação particular, mesmo com promessa de futuro ( e complicado) ressarcimento?

Perguntar não ofende.

Fonte:http://blog.gessinger.com.br/

Mais 3.800 soldados na polícia ostensiva.

Li num jornal da Capital que hoje seriam apresentados 3.800 novos soldados da polícia ostensiva. Estes 3.800 fazem parte de um número um pouco maior de inscritos ao concurso. Os salários são uma vergonha e não há interesse em enfrentar essa hierarquia militar coisa burra e estúpida numa guarda de quarteirão. Enquanto um soldado ganha menos de 1.000 reais mensais os coronéis que estão escondidos na Assembléia e Piratini e mais aquele tribunal muito particular chegam a ir para casa com mais de 20 mil mensais. Observe-se que os soldados efetivamente trabalham e os coronéis cumprem expediente em confortáveis gabinetes movidos a cafezinho etc. Os 3.800 são objeto de contrato temporário de dois anos, logo não são servidores de carreira na mais extensa acepção do termo. Terminou o tempo e pé na bunda. Desse número somente 50 se destinam ao litoral que vai deste a fronteira com o Uruguai até a divisa com Santa Catarina. Você leitor pode a partir destes dados perceber que isto muito pouco ou nada significa. Expressivo número está completando o tempo de serviço e caindo fora onde ganham mais, somando este ganho a aposentadoria. Nosso problema está muito longe de uma solução razoável que seja. Nesta terça-feira pouco depois das 23 horas retornei de Capão Novo pela Avenida Paraguaçu e de lá até onde resido não se viu um único membro da polícia ostensiva ou mesmo viatura. São mais de 15 quilômetros e nada de policiamento. Informo aos que possam duvidar de minha palavra que junto comigo o senhor Márcio de Oliveira Ramos, gerente de nossa lotérica aqui em Xangri-Lá.

Roman Polanski

(Comentario inserido no espaço cibernético da jornalista Laura Merten Peixoto, http://lauramertenpeixoto.blogspot.com/, em matéria sobrte o cineasta Roman Polanski, hoje).

Lady Laura segundo li, faz trinta anos. Mas lá a venda da honra é algo absolutamente corriqueiro. Assim vem procedendo o império, digo, a igreja de Roma faz muito mais tempo. Somente nos últimos vinte anos Roma, leia-se o império Católico, já jogou no bolso de famílias americanas a expressiva quantia de 25 BILHÕES de dólares em “acordos” em razão da voracidade sexual dos chamados “padres”. Lá onde é o berço da democracia conforme uma vez alguém me disse quando estávamos no ar (tive que rir), a honra de um menino é trocada por dinheiro. É triste, mas é assim mesmo que as coisas lá ocorrem. E o cidadão Ratzinger enquanto chefe da Prefeitura para a Doutrina da Fé, nome bonito para a moderna Inquisição, hoje “santo” já que eleito por seus pares tinha no estado do Texas um mandado de prisão contra si por haver abrigado em Roma um “padre” que havia de lá fugido vez que havia violentado um menino e a família não havia aceitado o dinheiro sujo deles. Quando eleito “santo” o Departamento de Estado deles (Ministério das Relações Exteriores) gestionou junto ao estado federado a fim de que o processo fosse extinto por se tratar de um “Chefe de Estado” e assim foi feito. Por aí se pode medir a força política deste império. Por outro lado louvável o comportamento dos americanos, pois hoje este império tem templos seus à venda naquele país devido à queda do número de incautos, digo, fiéis. E assim continua o planeta a girar, alternam-se dias e noites e o tempo corre em sua marcha inexorável.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Litoral norte ou terra sem lei.

por Jorge Loeffler

Nesta manhã fui a Osório por volta das 10h45min e para tal trafeguei pela rodovia RS-389, mais conhecida como Estrada do Mar. Sobre a mesma muito já escrevi. Quando transitava sobre ela, encontrei na minha frente um caminhão basculante, destes que rodam durante todo o dia carregado areia aos chamados loteamentos fechados em Xangri-Lá. Ao buscar ultrapassá-lo, tive dificuldade, pois pensava ele ser o dono da rodovia. Ele voltava a Osório descarregado. Depois que muito insisti usando alternadamente a buzina e os faróis, ele decidiu me oferecer metade da pista. Inicie a ultrapassagem e forcei-o a me dar o lugar a que tenho direito naquela via. Foi o bastante para que ele fosse tomado pela cólera e partisse com tudo para cima de mim, tentado retomar a dianteira, o que não permiti. Ele bem demonstrou que pensam que a rodovia a eles pertence, pois embora proibido naquela estrada o trânsito de caminhões, ali trafegam impunemente todos os dias da semana dezenas e quiçá centenas deles. E passei então a pensar como deveria se comportar qualquer outro cidadão que não tenha a prerrogativa de portar arma como eu, para a segurança própria é bem verdade. Ali tanto na ida como no retorno que ocorreu pouco depois do meio dia, não vi presença ou mesmo movimentação da polícia ostensiva do estado. Considerando que ali é vedado o tráfego de veículos pesados resolvi anotar a placa do referido caminhão que é: VKH5545. No retorno encontrei no mesmo trecho o caminhão tanque placas IDV2282 e o caminhão basculante IHG0540, este último aparentemente vazio. Ambos acompanhei até a entrada de Xangri-Lá, pois seguiram pela rodovia. Como se explica isto que continua ocorrendo? Onde anda o policiamento rodoviário ostensivo do estado? Será que o Bu$$atto tinha razão quando disse o que disse? Confesso que não posso dizer, mas posso sim dizer que algo anormal continua a ocorrer com este inútil DAER. Pergunto até quando isto vai continuar a ocorrer? O leito da Estrada do Mar apresenta um desgaste visível a olho nu. Sabemos todos que o estado não tem dinheiro que o tal déficit zero é tertúlia flácida para dormitar bovinos. Não estariam pensando em terminar com a rodovia a fim de entregá-la aos amigos? Sei que difícil, mas com esta base que o governo tem no parlamento estadual de mais nada duvido.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O DEIC ontem desfechou ação contra quadrilha que roubava e clonava veículos.

Jorge Loeffler

Ontem o DEIC da Polícia Judiciária prendeu diversos membros de uma grande quadrilha que furtava, roubada e clonava veículos em nosso estado. Ontem foi o ápice de um trabalho de cerca de um ano. Felizmente não houve a intromissão da polícia ostensiva que se mete de pato a ganso a todo o momento, muitas vezes prejudicando o trabalho de investigação. Para a condução dos membros da quadrilha o DEIC precisou usar um ônibus xadrez do serviço penitenciário do estado, pois por incrível que possa parecer não dispõe nem mesmo de um veículo deste tipo. Ano passada para prender quadrilha que roubava bancos no norte de nosso estado e sul de Santa Catarina, pediu à Polícia Judiciária daquele estado o empréstimo de um veículo para condução de presos e um helicóptero, pois embora tenha sido a primeira Polícia do país a ter uma aeronave destas, a mesma lhe foi tirado por um destes muitos governos irresponsáveis que se sucedem em nosso estado. A Polícia Judiciária do Rio de janeiro acaba de receber um helicóptero blindado comprado nos Estados Unidos ao custo de vários milhões de dólares. Aqui assim a Polícia Judiciária vem sendo tratada ao longo dos tempos, enquanto a outra polícia, a ostensiva que tem somente agentes da autoridade policial única que é o Delegado de Polícia, esta está, ao que parece querendo comprar um avião em nível presidencial, digo, dizem que é dona Yeda que assim deseja. Esta meus caros leitores a verdadeira situação da segurança pública em nosso estado.

Tentativa de roubo a banco em Coronel Pilar.

Jorge Loeffler

Três bandidos no início desta tarde tentaram roubar um banco em Coronel Pilar, mas para surpresa minha e deles havia pelo menos um servidor do policiamento ostensivo que resultou ferido com um disparo de espingarda cal1bre 12. Felizmente usavam aquele chumbo de caçar pequenas aves. A polícia ostensiva conclui o que eles dizem ser um IPM, livrando a cara do matador do sem terra. Isto pouco importa, pois o IP presidido pela única autoridade policial em São Gabriel, o Delegado de Polícia indiciou o assassino por homicídio doloso com agravante, o que foi aceito pelo MP, como não poderia deixar de ser. Assim o assassinado vai a Júri Popular e lá receberá o que merece. Pegando um mínimo de 20 pode ser que dos diga algo diferente do que disse depois de uma semana sem que ninguém soubesse nada da autoria, pois escondida por seus colegas de farda.

sábado, 3 de outubro de 2009

Abaixo comentário que remeti ao site do jornalista Jayme Copstein sobre editoral daquele site em data de sexta-feira,02/10/2009.


Pois é Jayme a vida é assim. Quando postei teu texto que o filósofo contesta me pus a pensar. Lembro que no mesmo deixaste clara tua preocupação com a formação ética nos cursos de jornalismo, pois vias ali algo fundamental ao exercício da profissão, com o que concordo plenamente. Matutei por alguns minutos e depois fui absorvido pelos problemas de nosso dia-a-dia e esqueci. Agora lendo este texto, tal me voltou à mente. Discordo em parte de tua opinião, pois penso que a formação ética seja fruto de uma sólida educação que nossos pais nos legam. Ética é um vocábulo muito comentado e penso que muito pouco observado e cito como exemplo nossa classe político impregnada de patifes. E dela parto ao nosso eleitorado irresponsável que permite que certos ordinários retornem às casas legislativas e aos executivos. Nossa formação ética deixa muito a desejar, pois a educação de nosso povo é das piores do mundo. Eu me cito como exemplo, pois embora com baixa escolaridade tenho um comportamento ético respeitável. Abri escritório de assessoria imobiliária aqui em Xangri-Lá em 2000. O negócio ia bem ate que descobri que haviam vendido um denominado loteamento fechado sem estar registrado. Tal constitui crime contra a administração pública. Não hesitei em fechar meu escritório e levar o fato ao MP. Passados cerca de seis anos, os autores da façanha restaram condenados pela justiça tão criticada. Entre ganhar dinheiro e observar a conduta que meus pais me indicaram, optei pela segunda. Vivo muito tranqüilo, pois também a vida me ensinou que féretros não são feitos com gavetas, logo o dinheiro é sim necessário para termos uma vida confortável e podermos educar nossos filhos, pois quando da partida ao Oriente Eterno nada vamos levar.

Jorge Loeffler

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O poder da repetidora.

"Prezado Jorge
constatamos que o site Praia de Xangri-lá tem copiado notícias de www.zerohora.com.
Gostaria de lhe orientar que não autorizamos este tipo de reprodução. Você pode dar o título da notícia e o link para que ela seja lida no site da RBS. A regra é válida para todos os sites do Grupo RBS.

Estou à disposição em caso de dúvidas.

Atenciosamente,
Fabíola Bach
Editora-executiva da Agência RBS
Fone: (51) 3218-4771


Bom dia senhora. Não restou dúvida alguma quanto a sua mensagem. Doravante não mais agirei desta forma. Por outro lado igualmente não irei proceder de acordo com sua sugestão, pois não trabalho para este grupo e assim sendo não tenho razão para lhe proporcionar número ainda maior de acessos. Solicito à senhora, se possível, que providencie no cancelamento da assinatura que tenho de Zero Hora, definitivamente. Tenho lido O Sul e o Correio do Povo, o que faço faz 60 anos, e vou ficar apenas com os mesmos por serem em minha ótica de parcialidade infinitamente menor em suas linhas editoriais.

Jorge Loeffler"

Senhores leitores, no final da tarde do dia 30 último recebi o email que transcrevo abaixo e cuja resposta vai logo após o mesmo. Isto até foi bom, pois a qualidade da redação daquele jornal vem caindo de forma assustadora. São muitos os erros, isto sem falar que polícia ostensiva lhes manda matérias tendenciosas e eles, sem nem mesmo se darem ao trabalho de conferi-las, as publicam.
Jorge Loeffler
Editor

Muito barulho para pífio resultado.

01/09/2009

Jorge Loeffler

Os números a seguir são o resultado de uma das muitas “operações” que a polícia ostensiva do estado obteve em 24 horas de trabalho. Isto que eles dizem ser uma operação nada mais é do que eles deveriam fazer diuturnamente durante os 365 dias do ano. Fazem isto como uma maneira de enganar o contribuinte, pois muito pouco fazem policiamento ostensivo em razão de desvios de função, como no TJ, no MP, no Palácio Piratini (polícia política) e até mesmo se imiscuem em atividades da Polícia Judiciária. Uma das ditas tarefas cumpridas nesta tal “operação” que não lhes diz respeito, ou seja, desmanches de veículos. Se veículos são furtados ou roubados em grande número é pela ausência do policiamento que eles de fato não fazem. Com estas “atividades extraordinárias”, conseguem a simpatia dos meios de comunicação fazendo marketing sem necessidade de comprarem espaços nos mesmos e enganam a você que paga tributos e é o patrão deles, gostem ou não. Confira os resultados abaixo.


Confira o detalhamento das prisões:

Ameaça - 2

Corrupção de menores - 2

Crime ambiental - 12

Foragido - 7

Furto de fios - 1

Furto simples - 2

Lesão corporal - 2

Porte ilegal de arma - 3

Receptação de veículo - 2

Roubo - 8

Roubo de veículo - 1

Tóxicos - 13

Jogo de azar - 01

Dirigir embriagado - 04

Contrabando e descaminho - 1

Outros motivos - 03


Apreensões

Posse de entorpecente - 6

Tráfico de entorpecente - 5

Veículos fiscalizados - 10.602

Veículos autuados - 361

Veículos recolhidos - 81

Veículos recuperados - 06

Carteiras de Habilitação - 14

Armas de fogo - 09

Maconha - 67,60 gramas

Cocaína - 150 gramas

Crack - 48,15 gramas

Munições - 115

Bares fiscalizados - 89

Bancos fiscalizados - 193

Desmanches fiscalizados - 29

Decisão judicial:Comandante da PM é agente do Delegado

Sábia decisão do Juiz de Direito de Rio Claro/SP.




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> DECISÃO PROFERIDA NOS AUTOS Nº 253/2002 – CORREG., DA LAVRA DO
> DR. JÚLIO OSMANY BARBIN, JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES
> CRIMINAIS DA COMARCA DE RIO CLARO – SÃO PAULO, APRECIANDO UMA
> REPRESENTAÇÃO FORMULADA PELO TENENTE CORONEL PM MIGUEL PINHEIRO EM
> DESFAVOR DO DELEGADO JOAQUIM ALVES DIAS, SOB ALEGAÇÃO DE QUE A PM
> CONDUZIRA UM INDIVIDUO ATÉ AO CITADO DELEGADO E ESTE AO INVÉS DE
> AUTUÁ-LO EM FLAGRANTE O COLOCOU EM LIBERDADE, A SABER:
> PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE SÃO PAULO
> ... Assim, colocada a questão, fácil inferir, por via de conclusão,
> que a autoridade policial, por
> excelência e na forma de nossa estrutura legal, que suporta a
> organização da Secretaria de Segurança Pública, é o DELEGADO DE
> POLÍCIA. A ele incumbe, mercê de sua formação jurídica e por
> exigência de requisitos para o ingresso na carreira policial,
> apreciar as in frações penais postas por seus agentes (policiais,
> genericamente entendidos), sob a luz do Direito, máxime, em se
> cuidando de Segurança Pública, do DIREITO PENAL.Sempre que tiver
> conhecimento de uma infração penal o Delegado de Polícia
> (autoridade policial por excelência) deve fazer uma avaliação, a
> fim de visualizar se se cuida fato típico, como espelha a Teoria da
> Tipicidade, o “TATBESTAND” do Direito Alemão, ou não, daí
> procedendo de acordo com o que a lei regrar. ... Do mesmo modo,
> concluído que se cuida de “fato típico”, incumbe ao Delegado de
> Polícia, por via da formulação de um juízo de valor, decidir se se
> trata de prisão em flagrante, em quase-flagrante (flagrante próprio
> e impróprio), flagrante preparado, ou, se, efetivamente, não houve
> flagrante.A formulação desse juízo de valor não tem regra
> matemática a ser seguida. Cuida-se de uma avaliação subjetiva,
> r ealizada com os supedâneos do conhecimento jurídico e da
> experiência, amealhada ao longo da carreira policial. É
> conhecimento personalíssimo e ao abrigo de qualquer influência
> externa. ... ...Todo esse complexo desenrolar subjetivo está
> afeto ao Delegado de Polícia, em cuja atividade funcional está a
> salvo de qualquer interferência, mesmo do Ministério Público,
> órgão de fiscalização externa da Polícia Civil ou da Polícia
> Federal(C.F./88 e L.O.M.P.), caso não haja, na espécie, a prática
> de ilícito (advocacia administrativa, favorecimento pessoal,
> corrupção etc.) de parte da autoridade policial atuante. ...
> Assim, são agentes da autoridade policial judiciária, que é o
> Delegado de Polícia, toda a Polícia Militar, desde seu Comandante
> Geral até o mais novo praça e todo o segmento da organização
> Polícia Civil, bem assim o I.M.L., I.P.T etc... e nenhuma dessas
> categorias podend o influenciar os atos da autoridade policial,
> enquanto “atos de polícia judiciária” sujeitos a avaliação
> jurídico-subjetiva. Ademais, se o ilícito foi apurado via
> “persecutio criminis” pela instauração de inquérito policial,
> iniciado por portaria e não por ato de prisão em flagrante, essa
> situação não retira, jamais, a nobreza do ato do policial militar
> que, despojando-se da própria vida cumpre o seu altruístico dever
> de defender a sociedade, aliás o que a gloriosa Polícia Militar do
> Estado de São Paulo,tão bem sabe fazer... Rio Claro, 14/01/2003
>
> Julio Osmany Barbin
> Juiz de Direito