quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Mais 3.800 soldados na polícia ostensiva.
Li num jornal da Capital que hoje seriam apresentados 3.800 novos soldados da polícia ostensiva. Estes 3.800 fazem parte de um número um pouco maior de inscritos ao concurso. Os salários são uma vergonha e não há interesse em enfrentar essa hierarquia militar coisa burra e estúpida numa guarda de quarteirão. Enquanto um soldado ganha menos de 1.000 reais mensais os coronéis que estão escondidos na Assembléia e Piratini e mais aquele tribunal muito particular chegam a ir para casa com mais de 20 mil mensais. Observe-se que os soldados efetivamente trabalham e os coronéis cumprem expediente em confortáveis gabinetes movidos a cafezinho etc. Os 3.800 são objeto de contrato temporário de dois anos, logo não são servidores de carreira na mais extensa acepção do termo. Terminou o tempo e pé na bunda. Desse número somente 50 se destinam ao litoral que vai deste a fronteira com o Uruguai até a divisa com Santa Catarina. Você leitor pode a partir destes dados perceber que isto muito pouco ou nada significa. Expressivo número está completando o tempo de serviço e caindo fora onde ganham mais, somando este ganho a aposentadoria. Nosso problema está muito longe de uma solução razoável que seja. Nesta terça-feira pouco depois das 23 horas retornei de Capão Novo pela Avenida Paraguaçu e de lá até onde resido não se viu um único membro da polícia ostensiva ou mesmo viatura. São mais de 15 quilômetros e nada de policiamento. Informo aos que possam duvidar de minha palavra que junto comigo o senhor Márcio de Oliveira Ramos, gerente de nossa lotérica aqui em Xangri-Lá.
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