sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sergio Buchmann X Genilton Ribeiro

Este episódio entre Sergio Buchmann e Genilton Ribeiro a mim preocupou. Buchmann servidor de carreira, antigo no serviço público, foi submetido a uma prova daquelas de arrepiar quando o bandido Ricardo Lied e alguns policiais que desonram a instituição a que servi por trinta anos, foram a ele durante uma noite avisá-lo que de iriam prender seu filho. Isto nunca tinha ocorrido nos anais da Polícia Judiciária deste estado. Se necessário prender, pois que se prenda ainda que filho de um servidor de alto escalão, pois assim diz a norma legal válida, aliás, para todos. (Em 1988 lotado numa Delegacia deste imenso litoral, fui afastado por seis meses de minhas funções, pois havia um político da região que andava de braços dados com o então governador Simon. Este político perguntou a um primo meu e membro de minha equipe se iríamos prender o filho dele. Foi-lhe respondido que não nos preocupava, mas se caísse na rede, iria “dançar”. Aqueles seis meses recebendo sem dar a contrapartida ao contribuinte me marcaram. Deus não joga isto é sabido, mas sabido também que fiscaliza e hoje o referido político está desacreditado.) Lá eles foram ao que tudo indica para constrangê-lo. Só que encontraram um homem na verdadeira acepção do vocábulo. Confesso que sou pai e penso que se tal tivesse ocorrido comigo iria pensar duas vezes em como me comportar. Antes de Buchmann presidiu o Detran uma Delegada de Polícia, ao que sei amiga pessoal de um Comissário de Polícia, a quem conheço e cujo nome não vou revelar. Este Comissário faz muitos anos tinha e tem verdadeira paixão política por esta senhora. Lembro dele em nossa associação de classe, quando da direção da mesma eu era integrante. Lá ele dizia maravilhas dela. Isto faz cerca de vinte anos. Só que a Delegada Stela Maris, não era quem esperavam e não cedeu aos interesses de um deputado, envolvido até o pescoço nessa quadrilha hoje processada. Caiu a Delegada Stela e para foi lá Buchmann. Só que Buchmann igualmente linha dura e não entrou no jogo. Eu nem mesmo sabia da existência de Genilton até aparecer na CPI. Sendo Buchmann servidor de carreira e Genilton destes tais comissionados, já passei a pensar mais seriamente sobre ele. Infelizmente ao que lembro nenhum dos deputados perguntou ao mesmo de onde viera. Falando chiado como falava, por certo fora importado, por razões que somente dona Yeda e seu time por certo sabem. O fato é que assim como veio, foi. A Walna igualmente está indo. Ao que sei ela é formada em Teologia e cria política de um construtor de rodovias e que ocupou a Casa Civil da Presidência da República logo depois de promulgada a CF em 1988. Extinta a TRU, este criou rapidamente o famigerado Vale Pedágio. Lembram? Ocorre que o governo necessitava de meios para pagar as construtoras, valeu-se ele da condição de Ministro de Estado e nos impingiu aquela excrescência. Dona Yeda tem como seu chefe de gabinete um cidadão de Lajeado e que foi flagrado em investigação do MP durante o último pleito eleitoral, o que resultou na cassação do mandato de seu primo, um vereador que restou enKLAUSurado. Pois este pilantra ela não dispensa. E isto me lembra o Alceu de Deus Collares que ao menor indício, defenestrava seus assessores e mandava investigar. Concluo pois, que governadores como os de outrora já não se fazem mais.

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