domingo, 29 de novembro de 2009

Um minuto de silencio

29/11/2009.


Desde que me conheço por gente, faz, portanto muito mais de meio século sempre vi e até mesmo presenciei ser observado “um minuto de silencio” em estádios de futebol, homenagem a pessoas falecidas e via de regra ligadas a um dos clubes envolvidos na disputa a ser iniciada. Pois ontem no JA da “repetidora”, as duas senhoras (tias) que apresentavam o programa leram e comentaram uma matéria com a maior seriedade do mundo, em jogo ocorrido, em que o árbitro da FGF, senhor Márcio Coruja, determinou fosse observado um minuto de silêncio, Expirado o mesmo o senhor Coruja correu até uma das linhas laterais do campo de jogo e abraçou efusivamente seu assistente vez que a mulher deste trouxera ao mundo no dia anterior uma criança. Me senti chocado não só com a atitude do árbitro como com a das senhoras apresentadoras que ficaram muito compenetradas. À noite assistia não mais na repetidora e sim na já não tão “poderosa” noticiário de esportes e ali vi e ouvi um velho apresentador, o senhor Leo Batista que, ao ler a matéria não conseguiu se conter, chegando mesmo a rir. Certo ele, pois tal fato só poderia fazer rir a quem tenha um mínimo de discernimento. Dane-se a repetidora, pois deles nada se pode esperar. Eles têm até mesmo o da Santana, em minha modesta opinião o “bobo daquela corte” fazendo suas palhaçadas, o que, aliás, é do gosto de nosso povo. Como poderemos melhorar o nível de cultura e discernimento deste estado com este tipo de gente nos empurrando essas coisas diariamente goela abaixo?

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