20/05/2009
Por Jorge Loeffler
O governo do estado tem desprezado a segurança pública como nenhum outro. Ano passado investiu valor semelhante ao que gastou no tal tribunal particular da polícia ostensiva. Sorte nossa que o Ministério da Justiça aqui investiu nesta área a soma de mais de 120 milhões. Faz poucos dias ouvi e vi um deputado estadual no programado Milton Cardoso na TV Assembléia afirmar que quem manda na secretaria de segurança não é o general, do que eu já desconfiava há muito. Disse o deputado que lá quem manda é um brigadiano aposentado. Penso que o deputado tenha dito a verdade, pois as coisas estão indo muito mal nesta área. Ainda ontem um trombadinha que teria arrancado uma corrente do pescoço de uma senhora, algum tempo depois foi ”apanhado” pelo policiamento ostensivo, por denúncia e, pasmem os senhores, levado para o quartel. Onde estamos? Em que período de nossa história estamos vivendo? Parece que ainda não chegamos ao pleno estado de direito com garantias constitucionais. O policiamento ostensivo quando apanha alguém deve apresentar este alguém a uma autoridade policial que é o Delegado de Polícia, a única por sinal. Li também que colocaram viaturas, brigadianos a pé a fazer a segurança do hotel em que está um clube de futebol do Rio de Janeiro. E mais, segundo ZH havia lá duas viaturas “discretas” com brigadianos disfarçados de policias civis. Nada mais me surpreende neste governo. Faz poucos dias, numa manifestação ocorrida na frente do Piratini, dentre os manifestantes estava um jornalista de verdade e viu um barbudo com colete e crachá do site Carta Maior. Em contato com o site foi informado que não haviam escalado ninguém para cobrir a manifestação. Era, pois um brigadiano disfarçado de repórter fotográfico. Isto em português bem claro se define como POLÍCIA POLÍTICA. Infelizmente esta é a triste realidade que estamos vivendo em nosso estado com uma segurança pública totalmente à deriva. E some-se a isto o fato de que o MP também tem vontade de ser polícia judiciária. Por isto volta e meia os Promotores obtém junto aos Magistrados mandados de busca e então colocam brigadianos a executá-los. Neste final de semana foram deslocados brigadianos de Osório e outro município que agora não recordo para cumprir mandados de busca lá por Mostardas. Isto é desvio de função, como o são a presença deles na Assembléia e sei quantos lugares mais. Ora, sendo reduzido o efetivo e permitindo-se tais desvios de função, é que resulta não termos mais o mínimo desejável em matéria de policiamento ostensivo. Não posso esquecer o caso da dentista que ontem culminou com a prisão do assassino, fruto de um belíssimo trabalho da Polícia Judiciária aqui da região, pois o policiamento ostensivo rodoviário do estado parece uma piada. Durante o veraneio tem viaturas, motocicletas e brigadianos em número mais do que o necessário. Confesso que a mim não surpreendeu o não atendimento à denúncia e que resultou, em face da demora, na morte da mesma, pois fora do veraneio eles se limitam a atender eventuais acidentes em nossas rodovias. Eis algumas razões pelas quais desejo que a tão discutida CPI venha a ser instalada, pois assim penso que este governo caia na realidade e efetivamente comece a governar, pois até agora tenho visto e ouvido falar muito em déficit zero e outras coisas mais que a mim parecem tertúlia flácida para dormitar bovino. Faz poucos dias, aqui neste espaço, foi postado um texto meu intitulado “Carta aberta à governadora”, no qual explicitei que os problemas são sérios e são de responsabilidade não só de dona Yeda como de todos que antecederam, pois eu desconto para Fundo de Previdência que nunca foi criado e, em conseqüência, quem paga a folha dos inativos do estado são as receitas correntes. Sendo assim, tudo o que vem sendo dito, não condiz com a verdade. Fatos falam mais alto do que qualquer dessas afirmativas feitas pelo atual governo.
Até a próxima se Deus assim o permitir
quarta-feira, 20 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
Viaturas patrulham arredores do hotel do Flamengo
Brigada Militar realiza ação para coibir foguetório nos arredores
Atualizada às 01h49min
Duas viaturas estacionadas em frente e dois carros discretos do 11º BPM, além de uma unidade do Batalhão de Operações Especiais (BOE), fazem dos arredores do Hotel Deville a região mais segura de Porto Alegre esta noite e garantem o sono do Flamengo. Quatro PMs também circulam a pé em frente ao local.
Até a 1h40min, não haviam sido registrados foguetórios ou qualquer incidente ligado a torcidas na área do bairro São João, próximo ao Aeroporto Salgado Filho.
Inter e Flamengo fazem nesta quarta-feira, às 21h50min, no Estádio Beira-Rio, o segundo jogo das quartas-de-final da Copa do Brasil. A RBS TV transmite para todo o Estado. No jogo de ida, os times empataram em 0x0.
Fonte:ZERO HORA
Comentário - que absurdo. Efetivo mobilizado para evitar fogos de artifício próximo de um hotel. E o mais grave, viaturas não caracterizadas, fazendo-se passar por polícia judiciária. Isto é caso de prisão destes abusados.
Atualizada às 01h49min
Duas viaturas estacionadas em frente e dois carros discretos do 11º BPM, além de uma unidade do Batalhão de Operações Especiais (BOE), fazem dos arredores do Hotel Deville a região mais segura de Porto Alegre esta noite e garantem o sono do Flamengo. Quatro PMs também circulam a pé em frente ao local.
Até a 1h40min, não haviam sido registrados foguetórios ou qualquer incidente ligado a torcidas na área do bairro São João, próximo ao Aeroporto Salgado Filho.
Inter e Flamengo fazem nesta quarta-feira, às 21h50min, no Estádio Beira-Rio, o segundo jogo das quartas-de-final da Copa do Brasil. A RBS TV transmite para todo o Estado. No jogo de ida, os times empataram em 0x0.
Fonte:ZERO HORA
Comentário - que absurdo. Efetivo mobilizado para evitar fogos de artifício próximo de um hotel. E o mais grave, viaturas não caracterizadas, fazendo-se passar por polícia judiciária. Isto é caso de prisão destes abusados.
Polícia investiga conexão de neonazistas gaúchos para compra de armas no Exterior
Grupo conhecido como Neuland estaria treinando pessoas e se preparando para ataques
Cid Martins | cid.martins@rdgaucha.com.br
O titular da 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre investiga uma conexão entre o grupo neonazista chamado de Neuland, que faz parte de um movimento que ocorre no Paraná e em São Paulo, com países como a Argentina. O delegado Paulo César Jardim diz que essa ligação seria para compra ilegal de armas. O suposto líder gaúcho do grupo, Jairo Fischer, 21 anos, preso há alguns dias em Teutônia, suspeito de um duplo homicídio no mês passado em Curitiba, teria adquirido a arma no país vizinho. O armamento foi apreendido pela Polícia Civil.
Duas testemunhas confirmaram que o grupo adquiriu entre 30 e 40 armas. A maioria é de pistolas e revólveres, mas há uma metralhadora ponto 50 e uma submetralhadora HK MP5. Esse arsenal estaria com pelo menos quatro dos cinco proprietários de residências onde ontem foram encontrados mais de 300 itens de apologia aos ideais de Adolf Hitler. A operação ocorreu em cinco municípios: Alvorada, Cachoeirinha, Porto Alegre, Caxias do Sul e Bento Gonçalves.
Na parte de divulgação da ideologia, os contatos têm sido feito com grupos no Chile, na Inglaterra e na França. O conselheiro do Movimento de Justiça e Direitos Humanos do Estado, Jair Krischke, diz que a ação policial evitou problemas futuros, já que dessa vez os grupos não estavam só propagando ideias, e sim cometendo crimes e se preparando para ataques.
No Rio Grande do Sul, são 50 integrantes, todos identificados, e parte deles está na Serra. O delegado Jardim também vai apurar uma morte ocorrida em Caxias do Sul em fevereiro deste ano. Segundo testemunhas ouvidas por ele, o crime teria sido cometido por neonazistas.
Nos últimos 60 dias, em todo o país, o Neuland estaria por trás de 10 assassinatos. A intenção dos policiais é investigar na Serra o financiamento de cursos para integrantes dessa nova ideologia. O Neuland estaria treinando entre 30 e 40 pessoas no Estado para fabricar bombas caseiras com o intuito de explodir sinagogas.
Fonte: zerohora.com
Cid Martins | cid.martins@rdgaucha.com.br
O titular da 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre investiga uma conexão entre o grupo neonazista chamado de Neuland, que faz parte de um movimento que ocorre no Paraná e em São Paulo, com países como a Argentina. O delegado Paulo César Jardim diz que essa ligação seria para compra ilegal de armas. O suposto líder gaúcho do grupo, Jairo Fischer, 21 anos, preso há alguns dias em Teutônia, suspeito de um duplo homicídio no mês passado em Curitiba, teria adquirido a arma no país vizinho. O armamento foi apreendido pela Polícia Civil.
Duas testemunhas confirmaram que o grupo adquiriu entre 30 e 40 armas. A maioria é de pistolas e revólveres, mas há uma metralhadora ponto 50 e uma submetralhadora HK MP5. Esse arsenal estaria com pelo menos quatro dos cinco proprietários de residências onde ontem foram encontrados mais de 300 itens de apologia aos ideais de Adolf Hitler. A operação ocorreu em cinco municípios: Alvorada, Cachoeirinha, Porto Alegre, Caxias do Sul e Bento Gonçalves.
Na parte de divulgação da ideologia, os contatos têm sido feito com grupos no Chile, na Inglaterra e na França. O conselheiro do Movimento de Justiça e Direitos Humanos do Estado, Jair Krischke, diz que a ação policial evitou problemas futuros, já que dessa vez os grupos não estavam só propagando ideias, e sim cometendo crimes e se preparando para ataques.
No Rio Grande do Sul, são 50 integrantes, todos identificados, e parte deles está na Serra. O delegado Jardim também vai apurar uma morte ocorrida em Caxias do Sul em fevereiro deste ano. Segundo testemunhas ouvidas por ele, o crime teria sido cometido por neonazistas.
Nos últimos 60 dias, em todo o país, o Neuland estaria por trás de 10 assassinatos. A intenção dos policiais é investigar na Serra o financiamento de cursos para integrantes dessa nova ideologia. O Neuland estaria treinando entre 30 e 40 pessoas no Estado para fabricar bombas caseiras com o intuito de explodir sinagogas.
Fonte: zerohora.com
Prefeituras do Litoral Norte começam a demolir casas construídas irregularmente
Em Pinhal, moradores foram transferidos para um condomínio
Prefeituras do litoral norte do Rio Grande do Sul começaram a demolir casas construídas irregularmente na região. Quarenta e cinco residências erguidas perto do mar foram derrubadas em Pinhal. São casas que existiam em meio a dunas, o que é proibido por lei, já que o território pertence à União, além de oferecer risco. Quem era morador fixo foi transferido para um condomínio com 30 moradias populares no distrito de Magistério. Alguns casebres estavam abandonados.
Um termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público Federal determina que a prefeitura retire todas as construções que ficam na região. Seguem irregulares no município 159 unidades. Vão desde pequenas habitações até pousadas e mercados.
Em Imbé, duas casas abandonadas localizadas em cima dos cômoros foram demolidas na praia de Albatroz. A prefeitura faz um levantamento para saber o total de habitações irregulares. O secretário municipal do Planejamento, Osmar Júnior, admite dificuldades para retirar os moradores. Conta que muitos vivem há décadas nesses locais.
Em Cidreira, a retirada das famílias determinada em ação judicial se arrasta. Segundo a prefeitura, o prazo para demolir parte das construções terminou em 15 de março, mas os moradores recorreram da decisão. Quatrocentas residências e estabelecimentos comerciais estão na faixa de areia em Cidreira.
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), em parceria com diversos órgão públicos, espera concluir até o fim do mês mapeamento da orla para saber a quantidade real de casas construídas irregularmente.
Fonte: zerohora.com
Prefeituras do litoral norte do Rio Grande do Sul começaram a demolir casas construídas irregularmente na região. Quarenta e cinco residências erguidas perto do mar foram derrubadas em Pinhal. São casas que existiam em meio a dunas, o que é proibido por lei, já que o território pertence à União, além de oferecer risco. Quem era morador fixo foi transferido para um condomínio com 30 moradias populares no distrito de Magistério. Alguns casebres estavam abandonados.
Um termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público Federal determina que a prefeitura retire todas as construções que ficam na região. Seguem irregulares no município 159 unidades. Vão desde pequenas habitações até pousadas e mercados.
Em Imbé, duas casas abandonadas localizadas em cima dos cômoros foram demolidas na praia de Albatroz. A prefeitura faz um levantamento para saber o total de habitações irregulares. O secretário municipal do Planejamento, Osmar Júnior, admite dificuldades para retirar os moradores. Conta que muitos vivem há décadas nesses locais.
Em Cidreira, a retirada das famílias determinada em ação judicial se arrasta. Segundo a prefeitura, o prazo para demolir parte das construções terminou em 15 de março, mas os moradores recorreram da decisão. Quatrocentas residências e estabelecimentos comerciais estão na faixa de areia em Cidreira.
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), em parceria com diversos órgão públicos, espera concluir até o fim do mês mapeamento da orla para saber a quantidade real de casas construídas irregularmente.
Fonte: zerohora.com
Caminhoneiro confessa assassinato de dentista na Rota do Sol
Fabiano Lima, 28 anos, não contou os motivos que o levaram a estuprar e matar a vítima
Atualizada às 23h10min
O caminhoneiro Fabiano Lima, 28 anos, confessou nesta terça-feira ter matado a dentista Márcia Nascimento Gomes, 32 anos, com golpes de facão, no fim do mês passado.
No final da tarde de hoje, após ser identificado por policiais civis de Terra de Areia, Lima se apresentou na delegacia da cidade, no Litoral Norte, acompanhado de um advogado. O caminhoneiro não contou os motivos que o levaram a estuprar e matar a dentista a golpes de facão.
Segundo a Polícia, o rastreador do veículo revelou que o caminhão parou no local do crime no horário em que Márcia foi agredida e morta. Os técnicos encontraram, segunda-feira à noite, vestígios de sangue na cabine do caminhão.
O crime
Márcia foi morta no final da manhã do dia 27 de abril, quando seguia viagem de carro de Torres para Gramado, na Serra. Ela foi encontrada despida e amarrada a uma árvore em um barranco próximo ao primeiro túnel da Rota do Sol (RS-486), em Itati, por volta das 19h50min. O seu veículo, um Fox, já havia sido visto por testemunhas parado no local ao meio-dia.
Fonte: zerohora.com
Comentário – mais um homicídio covarde é elucidado pela Polícia Judiciária. Entendo que o resultado é excelente embora lamentável a perda desta vida que deve ser atribuída à incompetência da BM militar que está mais voltada a fazer atividades que não lhe são pertinentes, pois típicas da Polícia Judiciária. Esse é o resultado deste desgoverno em que temos um secretário de segurança que é figura decorativa, sendo a secretaria tocada por um brigadiano e daí resulta essa bagunça que vemos todos os dias.
Atualizada às 23h10min
O caminhoneiro Fabiano Lima, 28 anos, confessou nesta terça-feira ter matado a dentista Márcia Nascimento Gomes, 32 anos, com golpes de facão, no fim do mês passado.
No final da tarde de hoje, após ser identificado por policiais civis de Terra de Areia, Lima se apresentou na delegacia da cidade, no Litoral Norte, acompanhado de um advogado. O caminhoneiro não contou os motivos que o levaram a estuprar e matar a dentista a golpes de facão.
Segundo a Polícia, o rastreador do veículo revelou que o caminhão parou no local do crime no horário em que Márcia foi agredida e morta. Os técnicos encontraram, segunda-feira à noite, vestígios de sangue na cabine do caminhão.
O crime
Márcia foi morta no final da manhã do dia 27 de abril, quando seguia viagem de carro de Torres para Gramado, na Serra. Ela foi encontrada despida e amarrada a uma árvore em um barranco próximo ao primeiro túnel da Rota do Sol (RS-486), em Itati, por volta das 19h50min. O seu veículo, um Fox, já havia sido visto por testemunhas parado no local ao meio-dia.
Fonte: zerohora.com
Comentário – mais um homicídio covarde é elucidado pela Polícia Judiciária. Entendo que o resultado é excelente embora lamentável a perda desta vida que deve ser atribuída à incompetência da BM militar que está mais voltada a fazer atividades que não lhe são pertinentes, pois típicas da Polícia Judiciária. Esse é o resultado deste desgoverno em que temos um secretário de segurança que é figura decorativa, sendo a secretaria tocada por um brigadiano e daí resulta essa bagunça que vemos todos os dias.
Ladrão é flagrado no Centro de Porto Alegre
José Carvalho Ferrari roubou corrente de uma idosa que estava no ponto de ônibus
Renato Gava | renato.gava@diariogaucho.com.br
A ação de criminosos no Centro de Porto Alegre está cada dia mais ousada. Nesta terça-feira, em apenas uma hora em redor da Praça Parobé, o Diário Gaúcho flagrou a ação de um ladrão, que atacou uma idosa, roubou-lhe uma corrente e fugiu rindo. Confiante, o homem não correu mais do que 15m, pulou o muro que dá acesso aos pontos de ônibus e saiu caminhando. O crime ocorreu ao meio-dia, em meio a centenas de pessoas que circulavam pela região.
A idosa estava no ponto de ônibus quando foi atacada. Visivelmente assustada, saiu caminhando em direção à Avenida Mauá. Testemunhas chamaram a Brigada Militar. Dez minutos depois, o homem foi preso, já sem a corrente. Ele foi levado à 1ª Cia, onde confessou o crime.
Mas, como até esta terça a vítima não havia registrado ocorrência, o ladrão não ficou preso. José Carvalho Ferrari, que completou 46 anos na segunda-feira, responde a quatro acusações de furtos a pedestres, e está em liberdade provisória.
— Não era de ouro, só deu para trocar por umas cachaças — declarou o homem.
O homem foi levado à 17ª DP, onde foi ouvido e liberado. Conforme o chefe de investigações Enézio Klippel, o caso será investigado. A idéia é tentar localizar a vítima.
— Pensar que não conseguimos prender alguém porque a vítima não prestou ocorrência é duro. As vítimas sempre devem fazer a ocorrência — enfatizou o policial civil.
Fonte: zerohora.com
Comentário – diz a matéria que o suposto ladrão apanhado pelo policiamento ostensivo algum tempo depois da prática do delito, mas já sem a “res furtiva”, foi levado para um quartel. Mas que é está acontecendo. Local de destino de detidos por suspeita ou mesmo pela pratica comprovada de qualquer delito são as Delegacias de Polícia. Esta condução ao quartel pode resultar em processo por crime de abuso de autoridade que eles não são, diga-se de passagem. Tomara que o vagabundo os processe, pois assim irão aprender a respeitar a única autoridade policial que existe que é o Delegado de Polícia. Só mesmo vagabundo processando brigadianos para que seja colocada ordem dentro da área de segurança pública, pois secretário temos, mas nada faz. Aliás, nesta área não temos é governo.
Renato Gava | renato.gava@diariogaucho.com.br
A ação de criminosos no Centro de Porto Alegre está cada dia mais ousada. Nesta terça-feira, em apenas uma hora em redor da Praça Parobé, o Diário Gaúcho flagrou a ação de um ladrão, que atacou uma idosa, roubou-lhe uma corrente e fugiu rindo. Confiante, o homem não correu mais do que 15m, pulou o muro que dá acesso aos pontos de ônibus e saiu caminhando. O crime ocorreu ao meio-dia, em meio a centenas de pessoas que circulavam pela região.
A idosa estava no ponto de ônibus quando foi atacada. Visivelmente assustada, saiu caminhando em direção à Avenida Mauá. Testemunhas chamaram a Brigada Militar. Dez minutos depois, o homem foi preso, já sem a corrente. Ele foi levado à 1ª Cia, onde confessou o crime.
Mas, como até esta terça a vítima não havia registrado ocorrência, o ladrão não ficou preso. José Carvalho Ferrari, que completou 46 anos na segunda-feira, responde a quatro acusações de furtos a pedestres, e está em liberdade provisória.
— Não era de ouro, só deu para trocar por umas cachaças — declarou o homem.
O homem foi levado à 17ª DP, onde foi ouvido e liberado. Conforme o chefe de investigações Enézio Klippel, o caso será investigado. A idéia é tentar localizar a vítima.
— Pensar que não conseguimos prender alguém porque a vítima não prestou ocorrência é duro. As vítimas sempre devem fazer a ocorrência — enfatizou o policial civil.
Fonte: zerohora.com
Comentário – diz a matéria que o suposto ladrão apanhado pelo policiamento ostensivo algum tempo depois da prática do delito, mas já sem a “res furtiva”, foi levado para um quartel. Mas que é está acontecendo. Local de destino de detidos por suspeita ou mesmo pela pratica comprovada de qualquer delito são as Delegacias de Polícia. Esta condução ao quartel pode resultar em processo por crime de abuso de autoridade que eles não são, diga-se de passagem. Tomara que o vagabundo os processe, pois assim irão aprender a respeitar a única autoridade policial que existe que é o Delegado de Polícia. Só mesmo vagabundo processando brigadianos para que seja colocada ordem dentro da área de segurança pública, pois secretário temos, mas nada faz. Aliás, nesta área não temos é governo.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Yeda e a reeleição: "frutos" do governo permitirão virada nas pesquisas
Governadora comentou que projeto de mudança na carreira do magistério não é radical
A governadora Yeda Crusius confia na percepção dos "frutos" de seu governo pela população para dar uma virada nas pesquisas sobre intenção de voto nas eleições estaduais de 2010. Em estudo recente, ela aparece em terceiro lugar, atrás de Tarso Genro e José Fogaça. As declarações foram dadas na manhã desta segunda-feira no programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
— Fui terceira durante muito tempo no ano de 2006 — lembrou Yeda, em alusão ao pleito no qual se elegeu governadora.
Yeda cita ainda outra pesquisa, publicada em Zero Hora, em que a governadora aparece com avaliação semelhante à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva , cuja popularidade bate recordes consecutivos. O estudo é do instituto Qualidata, e foi feito com empresários. A governadora disse acreditar que em 2009 os "frutos" serão ainda melhor percebidos.
— Em 2009, vamos entregar muitos dos frutos do que a gente fez. A pesquisa vai evoluindo e nós vamos acompanhando — afirmou, salientando que ainda é cedo para falar sobre eleições.
No programa da Gaúcha, Yeda falou também sobre o projeto de mudança na carreira do magistério, que deve ser enviado em junho à Assembleia Legislativa. Segundo ela, a intenção é melhorar a prestação do serviço público.
— A mudança tem que ser compreendida. Há um certo temor em cima do que vem, mas nada é radical. É um melhoramento em relação a uma lei dos anos 70. Gera melhoria do serviço público.
Na entrevista, a governadora falou também sobre o ressarcimento das dívidas previdenciárias da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). Confira no blog do jornalista André Machado.
fonte: ZEROHORA.COM
Comentário - Dessa senhora nada mais duvido. Depois de não afastar o tal Ricardo Lied, seu chefe de gabinete e bandido. Depois de mandar sua POLÍCIA POLÍTICA bisbilhotar o movimento de servidores públicos na semana passada em frente ao Piratini. Depois de mandar um “assessor” passear em São Paulo e sondar uma fábrica de jatos de luxo visando comprar um jato para o seu uso, de nada mais posso duvidar dela. Ou sou muito mais burro do que imagino ou ela está vivendo em outra dimensão que não a minha. O tempo dirá onde está razão.
A governadora Yeda Crusius confia na percepção dos "frutos" de seu governo pela população para dar uma virada nas pesquisas sobre intenção de voto nas eleições estaduais de 2010. Em estudo recente, ela aparece em terceiro lugar, atrás de Tarso Genro e José Fogaça. As declarações foram dadas na manhã desta segunda-feira no programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
— Fui terceira durante muito tempo no ano de 2006 — lembrou Yeda, em alusão ao pleito no qual se elegeu governadora.
Yeda cita ainda outra pesquisa, publicada em Zero Hora, em que a governadora aparece com avaliação semelhante à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva , cuja popularidade bate recordes consecutivos. O estudo é do instituto Qualidata, e foi feito com empresários. A governadora disse acreditar que em 2009 os "frutos" serão ainda melhor percebidos.
— Em 2009, vamos entregar muitos dos frutos do que a gente fez. A pesquisa vai evoluindo e nós vamos acompanhando — afirmou, salientando que ainda é cedo para falar sobre eleições.
No programa da Gaúcha, Yeda falou também sobre o projeto de mudança na carreira do magistério, que deve ser enviado em junho à Assembleia Legislativa. Segundo ela, a intenção é melhorar a prestação do serviço público.
— A mudança tem que ser compreendida. Há um certo temor em cima do que vem, mas nada é radical. É um melhoramento em relação a uma lei dos anos 70. Gera melhoria do serviço público.
Na entrevista, a governadora falou também sobre o ressarcimento das dívidas previdenciárias da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). Confira no blog do jornalista André Machado.
fonte: ZEROHORA.COM
Comentário - Dessa senhora nada mais duvido. Depois de não afastar o tal Ricardo Lied, seu chefe de gabinete e bandido. Depois de mandar sua POLÍCIA POLÍTICA bisbilhotar o movimento de servidores públicos na semana passada em frente ao Piratini. Depois de mandar um “assessor” passear em São Paulo e sondar uma fábrica de jatos de luxo visando comprar um jato para o seu uso, de nada mais posso duvidar dela. Ou sou muito mais burro do que imagino ou ela está vivendo em outra dimensão que não a minha. O tempo dirá onde está razão.
sábado, 2 de maio de 2009
BM investiga demora em socorro a dentista morta no Litoral
Policiais demoraram cinco horas para chegar ao local apontado pelas testemunhas
Carlos Wagner | carlos.wagner@zerohora.com.br
A Brigada Militar (BM) abriu uma investigação interna para apurar por que os policiais levaram mais de cinco horas para chegar ao local em Itati, no litoral norte, onde a dentista Márcia Nascimento Gomes, 32 anos, morreu assassinada na tarde de segunda-feira.
Segundo o depoimento de testemunhas à Polícia Civil, um casal ligou para o telefone de emergência da corporação antes das 13h com o relato de uma agressão no km 11 da Rota do Sol (RS-486), onde a mulher seria encontrada morta. Só que os policiais desembarcaram no local apenas às 18h15min. A rapidez no atendimento poderia ter aumentado as chances de a vítima ser encontrada viva.
O comandante-geral da BM, João Carlos Trindade, admite que a unidade de São Francisco de Paula recebeu uma ligação horas antes de ser encontrado o corpo.
– Na ocasião, o soldado que recebeu a chamada avisou que estava a 100 quilômetros do fato e pediu que ligasse para o 198 (telefone do Batalhão Rodoviário), que funciona em Torres – afirma.
A BM investiga o que aconteceu após esse segundo telefonema. O comando só sabe que, por volta das 18h, os policiais rodoviários ligaram para a BM de Terra de Areia informando que havia uma situação estranha na Rota do Sol. De imediato, um carro patrulha da BM foi enviado para o local, conforme o sargento João Carlos Batista Agostinho. Na chegada, os policiais militares encontraram o veículo com as luzes piscando e fechado.
– Depois de ouvir o relato, eu fui até o local, vasculhamos o mato e encontramos o corpo da moça. Uma cena que jamais vou esquecer – diz.
O resultado da apuração da BM também ajudará as investigações a descobrir a autoria do assassinato, porque reforçará a versão do casal que viu o agressor, principal testemunha do caso até agora.
A segunda-feira do crime
> Por volta das 10h30min, a dentista Márcia Nascimento Gomes, 32 anos, deixa o prédio onde morava, em Torres, para viajar ao consultório em Gramado, como costumava fazer às segundas-feiras
> Às 12h, um casal passa próximo do primeiro túnel da Rota do Sol (RS-486), em Itati, e percebe um homem branco, com aparência entre 30 a 40 anos, agredindo uma mulher junto a um caminhão Mercedes-Benz vermelho
> As testemunhas chegam a param no local, mas, intimidados pelo agressor, acabam seguindo viagem. Antes das 13h, eles ligam de celular para o telefone de emergência da Brigada Militar (190), sendo atendidos por policiais de São Francisco de Paula, cidade vizinha a Itati
> Às 18h15min, os PMs chegam à área e encontram o Fox da dentista abandonado. Próximo ao carro, localizam o corpo de Márcia, amarrado, com cinco cortes no pescoço e escoriações generalizadas
Fonte:ZEROHORA.COM
Comentário – mais uma vez se confirma quilo que venho dizendo faz muito tempo, ou seja, o policiamento ostensivo nas rodovias estaduais em nossa região existe e até com muito boa qualidade, durante o veraneio. Encerrado este, ao estado parece que somos menos cidadãos, pois o referido policiamento some, literalmente falando. Este caso é uma evidência a mais, infelizmente, a confirmar o que tem sido veiculado neste espaço. Agora resolveram averiguar responsabilidades. E isto só veio a publico depois que, nesta sexta-feira, no programa Guerrilheiros da Notícia no canal 4, o jornalista Pires de Miranda abordou o assunto com forte crítica a mais esta omissão da Brigada Militar. Não fosse a imprensa, certamente seria apenas mais um caso a ser esquecido. Alegarão falta de recursos humanos. Falta sim, mas há um número elevado de brigadianos em desvio de função. Para que não pairem dúvidas sobre o que afirmo, cito um fotografado distribuindo medalhas no Palácio Piratini faz poucos dias e outro, este em atitude criminosa, espionando manifestação de servidores nesta semana que passou em frente ao Piratini. Dito cujo, barbudo e disfarçado de fotografo do site Carta Maior. Resumindo eles deixam de prestar o policiamento ostensivo, sua real função constitucional, para distribuírem medalhas, inclusive à filha da governadora, por ser filha da governadora assim como exercem a função de polícia política. Esta é a verdadeira razão pela qual não temos o policiamento a que temos direito.
Carlos Wagner | carlos.wagner@zerohora.com.br
A Brigada Militar (BM) abriu uma investigação interna para apurar por que os policiais levaram mais de cinco horas para chegar ao local em Itati, no litoral norte, onde a dentista Márcia Nascimento Gomes, 32 anos, morreu assassinada na tarde de segunda-feira.
Segundo o depoimento de testemunhas à Polícia Civil, um casal ligou para o telefone de emergência da corporação antes das 13h com o relato de uma agressão no km 11 da Rota do Sol (RS-486), onde a mulher seria encontrada morta. Só que os policiais desembarcaram no local apenas às 18h15min. A rapidez no atendimento poderia ter aumentado as chances de a vítima ser encontrada viva.
O comandante-geral da BM, João Carlos Trindade, admite que a unidade de São Francisco de Paula recebeu uma ligação horas antes de ser encontrado o corpo.
– Na ocasião, o soldado que recebeu a chamada avisou que estava a 100 quilômetros do fato e pediu que ligasse para o 198 (telefone do Batalhão Rodoviário), que funciona em Torres – afirma.
A BM investiga o que aconteceu após esse segundo telefonema. O comando só sabe que, por volta das 18h, os policiais rodoviários ligaram para a BM de Terra de Areia informando que havia uma situação estranha na Rota do Sol. De imediato, um carro patrulha da BM foi enviado para o local, conforme o sargento João Carlos Batista Agostinho. Na chegada, os policiais militares encontraram o veículo com as luzes piscando e fechado.
– Depois de ouvir o relato, eu fui até o local, vasculhamos o mato e encontramos o corpo da moça. Uma cena que jamais vou esquecer – diz.
O resultado da apuração da BM também ajudará as investigações a descobrir a autoria do assassinato, porque reforçará a versão do casal que viu o agressor, principal testemunha do caso até agora.
A segunda-feira do crime
> Por volta das 10h30min, a dentista Márcia Nascimento Gomes, 32 anos, deixa o prédio onde morava, em Torres, para viajar ao consultório em Gramado, como costumava fazer às segundas-feiras
> Às 12h, um casal passa próximo do primeiro túnel da Rota do Sol (RS-486), em Itati, e percebe um homem branco, com aparência entre 30 a 40 anos, agredindo uma mulher junto a um caminhão Mercedes-Benz vermelho
> As testemunhas chegam a param no local, mas, intimidados pelo agressor, acabam seguindo viagem. Antes das 13h, eles ligam de celular para o telefone de emergência da Brigada Militar (190), sendo atendidos por policiais de São Francisco de Paula, cidade vizinha a Itati
> Às 18h15min, os PMs chegam à área e encontram o Fox da dentista abandonado. Próximo ao carro, localizam o corpo de Márcia, amarrado, com cinco cortes no pescoço e escoriações generalizadas
Fonte:ZEROHORA.COM
Comentário – mais uma vez se confirma quilo que venho dizendo faz muito tempo, ou seja, o policiamento ostensivo nas rodovias estaduais em nossa região existe e até com muito boa qualidade, durante o veraneio. Encerrado este, ao estado parece que somos menos cidadãos, pois o referido policiamento some, literalmente falando. Este caso é uma evidência a mais, infelizmente, a confirmar o que tem sido veiculado neste espaço. Agora resolveram averiguar responsabilidades. E isto só veio a publico depois que, nesta sexta-feira, no programa Guerrilheiros da Notícia no canal 4, o jornalista Pires de Miranda abordou o assunto com forte crítica a mais esta omissão da Brigada Militar. Não fosse a imprensa, certamente seria apenas mais um caso a ser esquecido. Alegarão falta de recursos humanos. Falta sim, mas há um número elevado de brigadianos em desvio de função. Para que não pairem dúvidas sobre o que afirmo, cito um fotografado distribuindo medalhas no Palácio Piratini faz poucos dias e outro, este em atitude criminosa, espionando manifestação de servidores nesta semana que passou em frente ao Piratini. Dito cujo, barbudo e disfarçado de fotografo do site Carta Maior. Resumindo eles deixam de prestar o policiamento ostensivo, sua real função constitucional, para distribuírem medalhas, inclusive à filha da governadora, por ser filha da governadora assim como exercem a função de polícia política. Esta é a verdadeira razão pela qual não temos o policiamento a que temos direito.
Policiais se disfarçam de estudantes para observar a abordagem de traficantes a alunos
Rotina de compra e venda de drogas em escolas foi acompanhada de perto
Leticia Duarte | leticia.duarte@zerohora.com.br
Desconfie se você vir alguém segurando notas de dinheiro com as mãos fechadas nos arredores de uma escola. Esse é um dos códigos utilizados entre usuários e traficantes para a transação da droga.
Rastreada pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) durante a Operação Escola 2009, que resultou na prisão de 43 pessoas, a rotina de compra e venda de substâncias ilícitas no entorno de 34 instituições da Região Metropolitana lança um alerta aos pais.
Ao longo da ação, que durou todo o mês de abril, 30 jovens policiais se infiltraram em pontos frequentados pelos traficantes, geralmente localizados no meio do caminho dos estudantes, como praças em frente aos colégios e bares nas redondezas. Vestidos com trajes semelhantes aos utilizados pelos alunos, como bermudas, bonés e correntes no pescoço – e munidos de bicicletas, skates e até bolas de basquete –, os agentes testemunharam como os vendedores se aproximam.
A substância mais apreendida foi a maconha, com 17,5 quilos. Apesar de tolerada por parte da população por ser considerada de menor poder ofensivo, pesquisas comprovam que a droga é especialmente perigosa porque é a porta de entrada para outras mais pesadas, como o crack e a cocaína.
– A escola é um prato cheio. O traficante nem se aproxima, é o aluno que se aproxima dele. Eles não saem gritando, mas todos os procuram, vai de boca em boca – diz o delegado Fernando Oliveira, diretor da Divisão de Investigação do Narcotráfico do Denarc.
O comércio é realizado em todos os turnos, inclusive pela manhã, mas a maior concentração ocorre nos finais de tarde e à noite. E em todas as classes sociais. Embora a maioria das instituições incluídas na operação sejam públicas, também foram realizadas prisões em redutos da classe média e alta, como as imediações do Colégio Militar, em Porto Alegre. Segundo Oliveira, a seleção das escolas foi feita a partir de informações repassadas por anônimos ao Disque-Denúncia.
Aos pais, a orientação é que redobrem as atenções, porque nenhum território está imune ao tráfico.
– Os pais precisam saber onde o filho está, com quem está e o que está fazendo. Ainda vale aquele velho ditado: me diga com quem andas, te direi quem és – orienta Oliveira.
Entrevista: INSPETOR PARTICIPANTE DA OPERAÇÃO
Um inspetor de 26 anos que participou da operação nas escolas conta detalhes. Por segurança, seu nome é preservado.
Zero Hora – Como é feita a infiltração?
Inspetor – Nós nos adaptamos ao ambiente. Se o tráfico ocorre próximo a uma praça, a gente chega sem camisa, de bermuda, finge que está correndo. Busca-se uma atitude igual à dos usuários. A maioria chega com dinheiro na mão ou com a mão fechada, o usuário e o traficante conhecem o sinal. Não se chega perguntando quem é que tem, isso levanta suspeita.
ZH – Como ocorre a aproximação dos traficantes?
Inspetor – Eles são bastante desconfiados, se percebem a presença de estranhos eles se fecham. É um círculo fechado. Na maioria das escolas, eles já são conhecidos, um indica para o outro. Às vezes, eles nem conversam, os estudantes já chegam com dinheiro e ganham a droga. Mas é fácil perceber porque várias pessoas chegam, conversam rapidamente e vão embora. Eles se adaptam ao mundo dos estudantes, alguns até jogam bola com eles.
ZH – Houve alguma situação inusitada durante as abordagens?
Inspetor – Teve um dia em que eu e um colega estávamos caminhando na Redenção, com dinheiro na mão, e ouvimos o pessoal comentar que estava desconfiado que tinha a Brigada na praça. Aí em seguida passou uma viatura. Logo depois, passou um casal e viu que a gente estava com dinheiro na mão, e o cara ficou olhando o dinheiro e disse: “Opa, tudo bom?” E aí meu colega perguntou: “Tem um de fumar?”. E o cara disse: “Sim, sim, mas tem que ser rapidinho que os brigadianos estão ali, tá tudo aqui na bolsa dela”. Aí nós prendemos os dois em flagrante.
Fonte: zerohora.com
Leticia Duarte | leticia.duarte@zerohora.com.br
Desconfie se você vir alguém segurando notas de dinheiro com as mãos fechadas nos arredores de uma escola. Esse é um dos códigos utilizados entre usuários e traficantes para a transação da droga.
Rastreada pelo Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) durante a Operação Escola 2009, que resultou na prisão de 43 pessoas, a rotina de compra e venda de substâncias ilícitas no entorno de 34 instituições da Região Metropolitana lança um alerta aos pais.
Ao longo da ação, que durou todo o mês de abril, 30 jovens policiais se infiltraram em pontos frequentados pelos traficantes, geralmente localizados no meio do caminho dos estudantes, como praças em frente aos colégios e bares nas redondezas. Vestidos com trajes semelhantes aos utilizados pelos alunos, como bermudas, bonés e correntes no pescoço – e munidos de bicicletas, skates e até bolas de basquete –, os agentes testemunharam como os vendedores se aproximam.
A substância mais apreendida foi a maconha, com 17,5 quilos. Apesar de tolerada por parte da população por ser considerada de menor poder ofensivo, pesquisas comprovam que a droga é especialmente perigosa porque é a porta de entrada para outras mais pesadas, como o crack e a cocaína.
– A escola é um prato cheio. O traficante nem se aproxima, é o aluno que se aproxima dele. Eles não saem gritando, mas todos os procuram, vai de boca em boca – diz o delegado Fernando Oliveira, diretor da Divisão de Investigação do Narcotráfico do Denarc.
O comércio é realizado em todos os turnos, inclusive pela manhã, mas a maior concentração ocorre nos finais de tarde e à noite. E em todas as classes sociais. Embora a maioria das instituições incluídas na operação sejam públicas, também foram realizadas prisões em redutos da classe média e alta, como as imediações do Colégio Militar, em Porto Alegre. Segundo Oliveira, a seleção das escolas foi feita a partir de informações repassadas por anônimos ao Disque-Denúncia.
Aos pais, a orientação é que redobrem as atenções, porque nenhum território está imune ao tráfico.
– Os pais precisam saber onde o filho está, com quem está e o que está fazendo. Ainda vale aquele velho ditado: me diga com quem andas, te direi quem és – orienta Oliveira.
Entrevista: INSPETOR PARTICIPANTE DA OPERAÇÃO
Um inspetor de 26 anos que participou da operação nas escolas conta detalhes. Por segurança, seu nome é preservado.
Zero Hora – Como é feita a infiltração?
Inspetor – Nós nos adaptamos ao ambiente. Se o tráfico ocorre próximo a uma praça, a gente chega sem camisa, de bermuda, finge que está correndo. Busca-se uma atitude igual à dos usuários. A maioria chega com dinheiro na mão ou com a mão fechada, o usuário e o traficante conhecem o sinal. Não se chega perguntando quem é que tem, isso levanta suspeita.
ZH – Como ocorre a aproximação dos traficantes?
Inspetor – Eles são bastante desconfiados, se percebem a presença de estranhos eles se fecham. É um círculo fechado. Na maioria das escolas, eles já são conhecidos, um indica para o outro. Às vezes, eles nem conversam, os estudantes já chegam com dinheiro e ganham a droga. Mas é fácil perceber porque várias pessoas chegam, conversam rapidamente e vão embora. Eles se adaptam ao mundo dos estudantes, alguns até jogam bola com eles.
ZH – Houve alguma situação inusitada durante as abordagens?
Inspetor – Teve um dia em que eu e um colega estávamos caminhando na Redenção, com dinheiro na mão, e ouvimos o pessoal comentar que estava desconfiado que tinha a Brigada na praça. Aí em seguida passou uma viatura. Logo depois, passou um casal e viu que a gente estava com dinheiro na mão, e o cara ficou olhando o dinheiro e disse: “Opa, tudo bom?” E aí meu colega perguntou: “Tem um de fumar?”. E o cara disse: “Sim, sim, mas tem que ser rapidinho que os brigadianos estão ali, tá tudo aqui na bolsa dela”. Aí nós prendemos os dois em flagrante.
Fonte: zerohora.com
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Proposta torpedeada
DA PÁGINA 10 DE ZH
O projeto que altera o plano de carreira dos auditores e bibliotecários do Tribunal de Contas do Estado foi criticado ontem por duas frentes: os aposentados do próprio TCE e setores do governo.
Os aposentados alegam que o projeto desrespeita a Constituição por acabar com a isonomia e a paridade e temem ficar com os salários congelados para sempre se for aprovada a promoção a cada dois anos que, na prática, significa um aumento de 5% para os ativos.
No governo, o projeto é considerado “nocivo” porque fere o princípio da economicidade.
Técnicos da área financeira calculam que o impacto chegará a R$ 55 milhões por ano em 2016 e que no final da carreira praticamente todos os auditores estarão ganhando pelo teto.
fonte: zerohora.com
O projeto que altera o plano de carreira dos auditores e bibliotecários do Tribunal de Contas do Estado foi criticado ontem por duas frentes: os aposentados do próprio TCE e setores do governo.
Os aposentados alegam que o projeto desrespeita a Constituição por acabar com a isonomia e a paridade e temem ficar com os salários congelados para sempre se for aprovada a promoção a cada dois anos que, na prática, significa um aumento de 5% para os ativos.
No governo, o projeto é considerado “nocivo” porque fere o princípio da economicidade.
Técnicos da área financeira calculam que o impacto chegará a R$ 55 milhões por ano em 2016 e que no final da carreira praticamente todos os auditores estarão ganhando pelo teto.
fonte: zerohora.com
Mudança de emprego
DA PÁGINA 10 DE ZH
Afastado da política desde a eleição de 2002, o ex-governador Antônio Britto está de emprego novo: na segunda-feira assumirá a presidência da Interfarma, entidade que representa a indústria farmacêutica.
O convite havia sido recusado há mais de um ano, mas agora a Interfarma fez uma proposta que o ex-governador considerou “irresistível”. Ontem foi seu último dia como executivo da Claro, onde trabalhava desde fevereiro de 2008.
Britto, que continuará em São Paulo, para onde se transferiu com a família no ano passado, segue os passos dos ex-deputados Pratini de Moraes e Francisco Turra, que se transformaram em executivos de entidades de classe.
Fonte: blogdaRosanedeOliveira em ZH
Comentário -isto confirma que cargos eletivos de uma forma ou de outra só trazem benefícios aos que os exerceram.
DA PÁGINA 10 DE ZH
Afastado da política desde a eleição de 2002, o ex-governador Antônio Britto está de emprego novo: na segunda-feira assumirá a presidência da Interfarma, entidade que representa a indústria farmacêutica.
O convite havia sido recusado há mais de um ano, mas agora a Interfarma fez uma proposta que o ex-governador considerou “irresistível”. Ontem foi seu último dia como executivo da Claro, onde trabalhava desde fevereiro de 2008.
Britto, que continuará em São Paulo, para onde se transferiu com a família no ano passado, segue os passos dos ex-deputados Pratini de Moraes e Francisco Turra, que se transformaram em executivos de entidades de classe.
Fonte: blogdaRosanedeOliveira em ZH
Comentário -isto confirma que cargos eletivos de uma forma ou de outra só trazem benefícios aos que os exerceram.
Governadora do Pará denuncia Greenhalgh, o Gomes
Politica
luiz_eduardo_grenhalg_
Gomes seria mesmo cupincha de Daniel Dantas
Em janeiro de 2008, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, foi surpreendida por um telefonema de um antigo companheiro do PT, o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (foto). De São Paulo, Greenhalgh manteve uma conversa evasiva e pediu uma audiência com a governadora. De pronto, Ana Júlia convidou o correligionário para um almoço na residência oficial, em Belém. O que deveria ter sido uma conversa entre velhos amigos tornou-se um encontro constrangedor. Greenhalgh levou a tiracolo o empresário Carlos Rodenburg, então vice-presidente do Banco Opportunity e ex-cunhado do banqueiro Daniel Dantas. Enquanto saboreava um peixe da região, a governadora haveria de descobrir um segredo que só seria revelado ao País dali a seis meses, após a Operação Satiagraha: Greenhalgh, antigo defensor de trabalhadores rurais e presos políticos da ditadura militar, havia se tornado advogado e lobista de Dantas. O petista intercedeu a favor do banqueiro e de suas atividades pecuárias no Pará.
Na quarta-feira 29, Ana Júlia Carepa recebeu CartaCapital no escritório da representação do Estado do Pará, no Setor Comercial Sul de Brasília. A governadora não consegue esconder a decepção de ver o companheiro Greenhalgh do outro lado da trincheira e denuncia uma conspiração, segundo ela, montada pela turma de Dantas para tentar passar a imagem de que o Pará é uma terra sem lei.
CartaCapital: De que maneira o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh se aproximou da senhora para interceder pelo Opportunity?
Ana Júlia Carepa: O Greenhalgh é um companheiro por quem sempre tive muito respeito. Ele telefonou para mim, de São Paulo, e disse que precisava falar comigo, que viria a Belém, em janeiro de 2008. Eu falei “pois não, meu companheiro”. Quando ele chegou, percebi que tinha vindo com Rodenburg (Carlos Rodenburg, do Opportunity). Fiquei surpresa.
CC: Qual foi a sua reação?
AJC: Eu me virei e disse a ele (Rodenburg): “Já o conheço de situações bem menos confortáveis do que esta aqui”. Eu o conhecia da CPI dos Correios, ele estava lá acompanhando o Daniel Dantas, a quem desafiei muitas vezes e acusei de subjugar os fundos de pensão, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, para manter o controle acionário da Brasil Telecom. Mesmo assim, seguimos para a residência oficial e fomos almoçar.
CC: Havia mais alguém nesse almoço, além de vocês três?
AJC: Sim, o meu então chefe de gabinete, João Cláudio Arroio.
CC: O que Greenhalgh e Rodenburg queriam?
AJC: Eles queriam “vender” a imagem da empresa (Agropecuária Santa Bárbara) e reclamar que tinham recebido uma notificação de crime ambiental da Secretaria de Meio Ambiente do Pará. Perguntaram se era uma coisa específica para eles. Eu disse que não, pois a certificação ambiental é obrigação de todo mundo. Somos cobrados por isso. Greenhalgh queria saber especificamente sobre esse documento, do qual o governo do Pará não abre mão. Disse que se eles precisassem de mais algum prazo para levantar a documentação não seria problema. Mas o documento seria mantido. Disse que a única exigência que o estado faz para qualquer empreendedor do Pará é que trabalhe dentro da legalidade, dentro das leis ambientais, e por isso mesmo houve a notificação. [...]
A entrevista prossegue na próxima edição da revista CartaCapital, que estará nas bancas a partir de sábado, dia 2/5.
Redator: Cristóvão Feil - Data: 30.4.09
Fonte: http://diariogauche.blogspot.com/
Comentário – qual a diferença entre o comportamento deste advogado e uma prostituta, aos 18 anos, mãe solteira de meia dúzia de filhos? Muito grande, pois ela, nas circunstâncias acima descritas não tem outro caminho, aparentemente, para suprir as necessidades das crianças. Ele por outro lado recebeu educação que o levou ao parlamento nacional e é um advogado bem sucedido. Logo a conduta dele é inaceitável e imperdoável. Ele é uma desgraça para si, sua família e por extensão à sociedade brasileira.
luiz_eduardo_grenhalg_
Gomes seria mesmo cupincha de Daniel Dantas
Em janeiro de 2008, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, foi surpreendida por um telefonema de um antigo companheiro do PT, o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (foto). De São Paulo, Greenhalgh manteve uma conversa evasiva e pediu uma audiência com a governadora. De pronto, Ana Júlia convidou o correligionário para um almoço na residência oficial, em Belém. O que deveria ter sido uma conversa entre velhos amigos tornou-se um encontro constrangedor. Greenhalgh levou a tiracolo o empresário Carlos Rodenburg, então vice-presidente do Banco Opportunity e ex-cunhado do banqueiro Daniel Dantas. Enquanto saboreava um peixe da região, a governadora haveria de descobrir um segredo que só seria revelado ao País dali a seis meses, após a Operação Satiagraha: Greenhalgh, antigo defensor de trabalhadores rurais e presos políticos da ditadura militar, havia se tornado advogado e lobista de Dantas. O petista intercedeu a favor do banqueiro e de suas atividades pecuárias no Pará.
Na quarta-feira 29, Ana Júlia Carepa recebeu CartaCapital no escritório da representação do Estado do Pará, no Setor Comercial Sul de Brasília. A governadora não consegue esconder a decepção de ver o companheiro Greenhalgh do outro lado da trincheira e denuncia uma conspiração, segundo ela, montada pela turma de Dantas para tentar passar a imagem de que o Pará é uma terra sem lei.
CartaCapital: De que maneira o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh se aproximou da senhora para interceder pelo Opportunity?
Ana Júlia Carepa: O Greenhalgh é um companheiro por quem sempre tive muito respeito. Ele telefonou para mim, de São Paulo, e disse que precisava falar comigo, que viria a Belém, em janeiro de 2008. Eu falei “pois não, meu companheiro”. Quando ele chegou, percebi que tinha vindo com Rodenburg (Carlos Rodenburg, do Opportunity). Fiquei surpresa.
CC: Qual foi a sua reação?
AJC: Eu me virei e disse a ele (Rodenburg): “Já o conheço de situações bem menos confortáveis do que esta aqui”. Eu o conhecia da CPI dos Correios, ele estava lá acompanhando o Daniel Dantas, a quem desafiei muitas vezes e acusei de subjugar os fundos de pensão, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, para manter o controle acionário da Brasil Telecom. Mesmo assim, seguimos para a residência oficial e fomos almoçar.
CC: Havia mais alguém nesse almoço, além de vocês três?
AJC: Sim, o meu então chefe de gabinete, João Cláudio Arroio.
CC: O que Greenhalgh e Rodenburg queriam?
AJC: Eles queriam “vender” a imagem da empresa (Agropecuária Santa Bárbara) e reclamar que tinham recebido uma notificação de crime ambiental da Secretaria de Meio Ambiente do Pará. Perguntaram se era uma coisa específica para eles. Eu disse que não, pois a certificação ambiental é obrigação de todo mundo. Somos cobrados por isso. Greenhalgh queria saber especificamente sobre esse documento, do qual o governo do Pará não abre mão. Disse que se eles precisassem de mais algum prazo para levantar a documentação não seria problema. Mas o documento seria mantido. Disse que a única exigência que o estado faz para qualquer empreendedor do Pará é que trabalhe dentro da legalidade, dentro das leis ambientais, e por isso mesmo houve a notificação. [...]
A entrevista prossegue na próxima edição da revista CartaCapital, que estará nas bancas a partir de sábado, dia 2/5.
Redator: Cristóvão Feil - Data: 30.4.09
Fonte: http://diariogauche.blogspot.com/
Comentário – qual a diferença entre o comportamento deste advogado e uma prostituta, aos 18 anos, mãe solteira de meia dúzia de filhos? Muito grande, pois ela, nas circunstâncias acima descritas não tem outro caminho, aparentemente, para suprir as necessidades das crianças. Ele por outro lado recebeu educação que o levou ao parlamento nacional e é um advogado bem sucedido. Logo a conduta dele é inaceitável e imperdoável. Ele é uma desgraça para si, sua família e por extensão à sociedade brasileira.
Assinar:
Postagens (Atom)