Parlamentar gaúcho diz ter saldo de R$ 90 mil e que pretende devolver para o Congresso
Senadores também usaram a cota de passagens aéreas para viajar ao Exterior. A informação é do portal Congresso em Foco. O senador gaúcho Paulo Paim (PT) está entre o grupo de parlamentares apontados pelo site, com quatro bilhetes emitidos. Todos dizem ter agido de acordo com lei ao usarem a cota das passagens aéreas para transportar terceiros. O petista disse que não usou toda a sua cota e que pretende devolver pelo menos R$ 90 mil para o Congresso:
— Sou um dos senadores que mais economiza essa cota. Tenho um saldo de pelo menos R$ 90 mil que vou devolver para o Congresso. Eu nunca viajei para o exterior, mas pelo Brasil, sim, Meu trabalho é aqui. Viajo todo o país participando de palestras e debates.
Paim explica que nunca negou ter doado passagens e que faz esse tipo de repasse, se necessário, para movimentos sociais, motivo de urgência, como doença na família ou problemas de saúde.
Usando esse critério, o senador gaúcho diz que doou duas passagens de ida e volta para o Uruguai para Washington Bonilla. De acordo com o site, o primeiro bilhete foi emitido em 15 de fevereiro de 2008 e o segundo, em 27 de novembro daquele ano.
— Ele vive há mais de 20 anos no Brasil. Tem mais de 130 quilos e tem dificuldade de locomoção. Viajou em dois momentos devido a doença dos pais no Uruguai. O pai teve derrame na primeira viagem e na segunda foi por razão de uma cirurgia da mãe — informa Paim.
O senador gaúcho afirmou que conhece Bonilla por ele ser um militante das causas sociais.
Registros parciais das companhias aéreas aos quais o Congresso em Foco teve acesso mostram 12 viagens internacionais, sendo sete de ida e volta, para Buenos Aires, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai. Os 19 voos saíram da cota de quatro senadores e beneficiaram parentes e pessoas que não trabalham para os parlamentares.
As passagens foram emitidas entre 25 de junho de 2007 e 13 de janeiro de 2009, pela Gol e pela Varig. Além dos quatro voos de Paim, oito saíram da cota de Alvaro Dias (PSDB-PR), cinco de Geraldo Mesquita (PMDB-AC) e dois de Osmar Dias (PDT-PR).
Todos os parlamentares ouvidos pelo site afirmam que agiram dentro da legalidade, mesmo quando transportaram parentes para fins particulares, e que não devolverão o dinheiro gasto.
Fonte: ZEROHORA.COM
Comentário - é o meu Senador, mas sua atitude a mim envergonha, pois esse tipo de assistência é de competência do Executivo que tem rubrica orçamentária destinada a tal. Lamento e vou repensar o meu voto na próxima eleição, ou voto nele, ou simplesmente me abstenho.
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